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Por mais que se tente negar (há até uma corrente de cientistas insistindo em afirmar que as mudanças provocadas pelo homem não estão influenciando o clima do planeta); fica difícil acreditar nisso a cada novo evento catastrófico anunciado.
Áreas do planeta que jamais sofreram com secas, enchentes, ciclones ou furacões; hoje são assoladas em espaços de tempo cada vez mais reduzidos por esses fenômenos climáticos. Populações inteiras começam a migrar das pequenas ilhas do Pacífico Sul, por causa da elevação do nível do mar e o consequente desaparecimento de países inteiros nessa região. A calota de gelo que sempre foi perene no Pólo Norte; dá mostras claras de que encolhe e se torna rarefeita, mesmo nos meses de inverno.
A produção de gás carbônico pelas máquinas, pelas indústrias, pela nossa forma de produção de alimentos, pelo homem e pelo sistema de vida e de desenvolvimento que experimentamos hoje; está elevando os níveis desse gás na nossa atmosfera para os mesmos níveis que existiam em eras geológicas ancestrais. Isso nos faz crer que a reversão atmosférica para níveis do passado pode sim alterar o clima do planeta e fazê-lo comportar-se como nessas épocas do passado distante.
Outro fator que podemos considerar é o afastamento de nossa lua influenciando na duração dos dias, nas estações do ano e as possíveis mudanças na polaridade do campo magnético de nosso planeta. Infelizmente, não podemos controlar essas mudanças com tecnologia que possuímos hoje. Elas serão inevitáveis. Mas, cada um pode fazer a sua parte em relação ao efeito estufa e a emissão de gases que causam a sua aceleração.
Optar por energias alternativas, como a eólica e a solar, quando possível. Usar o lixo como forma de geração de energia e impedir que o metano produzido escape para a atmosfera, gerando riqueza e diminuindo os resíduos que irão para os aterros sanitários. São algumas das soluções testadas e aprovadas em várias partes do planeta com grande sucesso. Aumentar o índice de coleta seletiva nas cidades, promover a educação ambiental nas escolas, nas empresas e em toda parte é muito mais do que uma simples mania ecológica ou uma coisa de hippies sonhadores. É a única coisa capaz de nos dar mais tempo e de minimizar o impacto de nossas vidas em nosso planta.
Entender que destruir o clima e provocar o afundamento de áreas férteis ou habitadas pela elevação dos oceanos, tornando áreas que hoje são populosas em desertos inabitáveis, devido à violência dos ventos, das tempestades, do desaparecimento da água, de animais e de plantas (alguns usados em nossa alimentação); é o preço a ser pago por todos. Isso representará um custo em vidas tão elevado, que poderá nos encaminhar para a extinção.
Nosso planeta é o único lugar conhecido, em nosso sistema solar, que pode sustentar a vida humana e a diversidade biológica que nos mantêm. Destruindo isso, estaremos destruindo a nós mesmos e sufocaremos na fumaça de nosso egoísmo e de nossa letargia até o apagar das luzes da nossa civilização.
Pense nisso, faça a sua parte. Cada um pode mudar práticas e costumes em seu próprio lar e acabar refletindo em toda a sua sociedade. Se cada um economizar recursos, tratar melhor os seus resíduos e preocupar-se com coisas aparentemente simples como regular o carro, não jogar lixo nas ruas e nos rios ou economizar energia elétrica; essas atitudes individuais isoladas representarão as atitudes de muitos indivíduos e, ao fim das contas, serão milhares ou milhões trabalhando individualmente para uma vida melhor em nosso planeta.
E, acredite, isso conta muito.
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Este artigo foi escrito originalmente para o Blog Visâo Panorâmica. A reprodução só é permitida com autorização expressa do autor. Solicite atravéz daqui:arthurius_maximus@visaopanoramica.com