ESN: 16675-080201-838850-87
“AdSumus!” Essa expressão em latim significa, em nosso idioma, “Aqui Estamos!”
Muito mais do que uma expressão que pretende dar a ideia de presença constante, e lema de nosso Corpo de Fuzileiros Navais (no tive a honra de servir), essa expressão tem um significado intrínseco que sugere alguém com quem você pode contar em momentos difíceis.
Desde a tomada de Caiena (12/01/1809) até as ações sob ordens da ONU – Índia e o Paquistão (1965/1966); Angola (1989/1998); Nicarágua – Honduras (1990/1992); Honduras – El Salvador (1992); El Salvador (1992/93); Moçambique (1992/95); Iugoslávia (1992/95); Uganda – Ruanda (1993); Macedônia (1996/97); Eslavônia Oriental – Croácia (1996/97); Honduras – Costa Rica – Nicarágua – Timor Leste (2000/07); Costa do Marfim (2004/07); Libéria (2003/07) e Nepal (2007); Hati (atualmente) – sem contar as ações em todas as guerras nas quais os Brasil tomou parte e a luta pela Independência; fuzileiros navais deram (e dão) a vida por seu país e pela manutenção de nossas liberdades e sociedade.
Mas, se você é um dos idiotas que acham as forças armadas dispensáveis ou que devem ser sucateadas até o ponto de se exaurirem completamente, sinto lhe informar que no mundo do futuro, uma força profissional; bem armada; bem equipada e muito bem treinada será cada vez mais necessária para a manutenção do status quo numa grande nação. Ainda mais se esta grande nação possuir grandes riquezas minerais e biológicas em seu território.
Muito mais do que torturadores sádicos ou golpistas famintos de poder, os militares são o esteio de qualquer nação e a fonte de sua força e poder. Sem isso, um país é fraco e seu povo vive a mercê de nações estrangeiras ou mesmo de inimigos internos. Nenhuma tropa reflete mais esse conceito do que o Corpo de Fuzileiros Navais. E isso, em absolutamente todas as nações que se prezem.
No entanto, muito mais do que uma tropa de elite, bem equipada e bem treinada; precisamos de um comandante em chefe capaz de inspirar confiança e que seja firme em suas opiniões e convicções. Afinal de contas, qual nação enviaria seus filhos para o sacrifício máximo se não fosse para defender algo em que acredita e pelo qual acha que vale a pena lutar?
E aí, caros leitores, devem os cidadãos compreender também que firmeza de caráter e de propósito também deve ser uma das características de um presidente. Muito mais do que a opção sexual, a orientação ideológica, a aparência, a popularidade ou a origem pobre ou abastada. A gana com a qual defende as suas convicções e a sua capacidade de convencer as forças antagônicas de que luta pela verdade e pelo bem estar de seu povo é uma das maiores capacidades que um presidente deve ter.
E, o que temos visto até agora?
O candidato Serra foge de suas origens e esconde-se atrás de sucessos alcançados em suas administrações à frente de ministérios, da prefeitura e do governo de São Paulo; pretendendo fazer a população crer que ele “surgiu da luz” para salvar o país das trevas do autoritarismo. Por mais que eu concorde que o país está ameaçado por um governo totalitário e pela perda de liberdades que nos são fundamentais; essa visão de “salvador da pátria” já foi experimentada e provou-se insidiosamente pérfida para a nação.
Queremos propostas sérias, factíveis e que garantam as liberdades constitucionais, o combate ferrenho e irrestrito a corrupção, investimentos em infraestrutura e a aplicação de recursos maciços em saúde, educação e saneamento básico.
Dilma, por sua vez, engasga-se com suas convicções e prefere – acuada no canto do ringue – bradar que está sendo vítima de calúnias e mentiras. Ora! Quem tem olhos, ouvidos e um pouco de seriedade sabe que Dilma é sim a favor da legalização do aborto. O PT sempre foi, faz parte do seu programa de governo e já houve “cumpanheiros” expulsos do partido por não serem favoráveis a essa idéia.
Ao mesmo tempo, Dilma deu várias entrevistas afirmando categoricamente que é favorável ao aborto e o vê como um “direito da mulher”. Não foi o Serra quem disse, o pastor ou um padre maluco de uma cidadezinha do interior. Foi ela que afirmou isso em entrevistas escritas e filmadas. Sua cara e sua boca se mexem e essas palavras saltam do interior de seu corpo afirmando isso literalmente.
Por que então desmentir? Por que deixar de lado problemas seríssimos de nossa nação: saúde pública, segurança, forças armadas, infraestrutura, educação, etc… para ficar pautando a campanha pela ótica de grupos de fanáticos religiosos fundamentalistas?
Para que entregar a nação a um debate mentiroso se há debates com verdades necessárias e tremendamente cruéis que precisam ser ditas?
O pior de tudo é porque mentir descaradamente, dizendo que não é favorável ao aborto, que o partido jamais foi ou que Jesus voltará amanhã, se é o hoje que precisa ser resolvido e debatido?
Mais uma vez, o Brasil vai enviar seus filhos para fronteiras distantes onde eles poderão morrer. Mais uma vez, o brado “ADSUMUS” será ouvido num campo de batalha longe de nossa pátria. Mas, muito pior do que combater na zona de guerra mais violenta do mundo – a fronteira do Líbano – é saber que você está sendo enviado para lá sem equipamentos adequados, sem armamento capaz de obliterar o inimigo e unicamente para a vaidade de um bêbado que se acha Deus e quer deixar a sua sucessora, fraca e sem capacidade de sustentar suas próprias opiniões, em seu lugar.
As tropas serão enviadas sem apoio naval brasileiro simplesmente porque a frota não tem condições de lançar-se ao mar. Já imaginou se fôssemos atacados? Nossos homens terão que contar com apoio norte-americano ou com outros países que estiverem na força de paz, para resgatá-los ou auxiliá-los caso estejam com problemas. É essa a nação “preparada” que Lula e sua gente querem deixar como legado? E esse país fraco e incapaz de dar apoio ao seu povo na saúde, na educação e na batalha que queremos legar para nossos filhos? E um governo corrupto que se preocupe mais em enriquecer seus integrantes e seus apadrinhados do que equipar corretamente suas forças armadas e garantir que possam prestar um serviço adequado, quando necessário?
O brasileiro tem que entender que desenvolvimento é muito mais que ter uma tv de plasma ou computador em casa. Desenvolvimento é não ter que pisar em seus dejetos para entrar e sair de casa e ter certeza de que seu país lhe dará condições de viver em paz ou de se defender na guerra.
O Brasil precisa de estadistas e não de políticos. O Brasil precisa de homens e mulheres de pulso firme e convicções de aço. O Brasil precisa de mente e corpo em um só conjunto e unidos num único propósito: tornar-se uma nação poderosa, de homens livres e de oportunidades para todos.
E não uma maldita republiqueta de mentirosos e covardes oportunistas.
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ADSUMUS, SERRA, DILMA, O ABORTO E O QUE UM PRESIDENTE DEVE TER.