Já desponta no horizonte a CPI do cartão corporativo (ou da tapioca, como prefere chamar Luís Nassif). Sintamos o drama da situação:
1 - a tapioca da CPI saiu por R$ 8,30;
2 - os Jogos Panamericanos saíram pela bagatela de R$ 3.500.000.000,00;
3 - no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, mais de 9 bilhões de toneladas de minério de suas reservas literalmente sumiram do edital licitatório;
4 - Brasil Telecom e Oi estão caminhando para uma fusão completamente irregular, burlando todas as regras do setor, impingindo prejuízos aos fundos de pensão que administram as duas empresas, em benefício aos empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, que "comprarão" a nova empresa com dinheiro do BNDES (sem puxar um tostão do próprio bolso);
5 - se tal fusão ocorrer, quem se livra de tudo e mais um pouco é Daniel Dantas (sócio minoritário na Oi), que terá seu nome polido na corte de Nova Iorque e aqui também. O rapazinho é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva, entre outras coisas, mas a nossa gloriosa mídia não toca no nome dele. Por que será?
Realmente, a tapioca é o maior caso de mau uso do dinheiro público da história do Brasil. Nosso país merece a CPI da tapioca! O dinheiro do "Pã" do Rio, ou o minério da Vale, ou a nebulosidade que cerca Daniel Dantas e os seus atos não são tão importantes assim. Como podemos perceber, ainda somos um país agroexportador, inclusive de derivados de mandioca. E a nossa mídia é grande compradora, afinal de contas, é tão progressista quanto a "sociedade" por quem ela fala.
Já que é assim, tapioca neles!
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