Dados do Observatório do Trabalho de Osasco e Região, parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão da Prefeitura e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos) apontam que Osasco manteve, em janeiro, tendência de crescimento no mercado formal de trabalho.
De acordo com a pesquisa, foram gerados 794 postos de trabalho nesse período, o terceiro maior resultado, para um mês de janeiro, desde o início da série, em 2001.
A indústria de transformação voltou a liderar a geração de posto formais em Osasco. Neste período, foram geradas 449 vagas no setor, desempenho seguido pelo setor de serviços, com saldo positivo de 294 postos e da construção civil, com 233 novas vagas.
Para a secretária de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão, Dulce Helena Cazzuni, essa tendência positiva na cidade acompanha o resultado nacional. “Estes resultados positivos só demonstram o vigor na economia nacional para o ano de 2010. E todas as ações desenvolvidas pela nossa cidade reforçam que Osasco está bastante preparada para todo este crescimento”, avalia.
Políticas Públicas para centralidade do trabalho
A secretária atua em três linhas programáticas: as políticas redistributivas, emancipatórias e desenvolvimentistas. As políticas redistributivas de renda assumiram a forma de programas voltados à família, trabalhadores desempregados e juventude. Na linha das políticas emancipatórias, destacam-se os programas Capacitação Ocupacional e Osasco Solidária, com ações relacionadas à formação de trabalhadores e à economia solidária, tais como incubadora pública de empreendimentos populares e solidários, geração de ocupação e renda e micro-financiamento de atividades produtivas. Já as políticas desenvolvimentistas abrangem o Programa Osasco Inclui (intermediação de mão-de-obra assalariada, autônoma e de negócios e acesso ao seguro-desemprego), beneficiando mais de 200 mil pessoas em situação de desemprego; e o Programa Osasco Digital (elaboração de estudos e pesquisas, gerenciamento das informações dos programas sociais e acesso à tecnologia da informação e da comunicação através da implantação de Centros de Inclusão Digital).
A base de toda esta estratégia passa pela centralidade do trabalho, tanto no que se refere à atuação de seus programas como também quando age de forma matricial junto a outras secretarias.