Ministro Gregolin profere aula inaugural do primeiro curso de Engenharia de Pesca de Santa Catarina

“A criação deste curso está em sintonia com a política do Governo Federal, pois consideramos a formação, o conhecimento, um dos pilares para que o Brasil possa desenvolver todo o seu potencial pesqueiro e aquícola”. Com esta frase o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, resumiu, em Laguna (SC), a importância da criação do primeiro curso de Engenharia de Pesca do Estado, maior produtor nacional de pescado. A afirmação foi feita pelo ministro na aula magna, proferida aos alunos do novo curso.

Na palestra de 50 minutos, Gregolin parabenizou os 40 alunos que estão ingressando no curso, oferecido pela Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc). O ministro afirmou que o estado carecia desta estrutura de formação, já que é uma referência nacional para o setor. Gregolin disse ainda que os alunos terão “espaço, oportunidade e futuro”, já que a região sul precisa de profissionais desta área – no Brasil são apenas 17 instituições que oferecem a formação em Engenharia de Pesca. O curso em Laguna é gratuito.

VOCAÇÃO – Gregolin também abordou a vocação brasileira na produção de alimentos e sua relação com os investimentos na cadeia do pescado. Ele destacou que nos próximos anos a demanda pela produção de alimentos aumentará em todas as frentes, o que vai fazer do pescado um dos produtos fundamentais para abastecer o mercado nacional e internacional.

Ao apostar que em três décadas o Brasil poderá produzir pelo menos 20 milhões de toneladas de pescado, o ministro fez um paralelo com a China que nos últimos 30 anos passou de 12 para 42 milhões de toneladas somente na aqüicultura – produção de peixes a partir do cultivo. Também do país asiático vem o dado de que nos próximos anos nada menos do que 400 milhões de pessoas serão incorporadas ao mercado consumidor mundial.

INTERESSE – Gregolin destacou que devido às ações do Governo Federal e da iniciativa privada, na pesca e na aqüicultura nacionais, vários países vem demonstrando interesse em investir no Brasil, seja na produção ou na industrialização do pescado. “Hoje o Brasil é um país atrativo. Todo mundo quer investir aqui, porque temos condições especialíssimas tanto de produção quanto de mercado”.

MPA

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