Não é só a leitura o que me falta. Ultimamente não escrevo mais nada. Nem bilhetes. Meus posts, então… nem os comento: pobres, sem assunto e repetitivos. Relatos privados em moleskines? Preguiça. Continhos bizarros em folhas de fichário viraram raridade.
Será a mania de escrever em blogs e microblogs sobre assuntos banais que motivou a minha “morte” literária? Acho que esse costume mais incetiva que inibe a escrita.
Sugeriram-me que seria a falta de leitores: quem escreve para si não tem estímulo para continuar. Acontece que ninguém escreve, mesmo que diários, apenas para si mesmo. Parece uma contradição com o post sobre o ato de blogar, mas digo que escrevo o conteúdo que me apraz para os outros, o que difere de escrever e ninguém além do escritor tomar conhecimento. Agora eu não mostro meus escritos a ninguém, mas um dia alguém os encontra e poderá divertir-se com eles.
“Óh, ela quer deixar textos para a posteridade”. Nops, é vergonha da crítica, mesmo. Já basta-me a auto. Provável que seja ela a responsável pelo fim de minha inflammatory writ.
Edit: post escrito originalmente na semana entre o natal e o ano novo. Não tem mais nada a ver agora, mas se eu adiasse muito ele perderia o sentido, de qualquer forma.
Ah, e descobri o que faltava pra voltar a escrever: discussão.