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Antigamente os escândalos de corrupção deixavam seus envolvidos acabrunhados, cheios de receios e preocupações com o que podia acontecer com suas famílias. Mas, depois da “Era Lula”, ser corrupto no Brasil virou sinônimo de “aliado”, de “cumpanheiro”, de ter “biografia” e prestar enormes serviços ao país ou ao partido; um verdadeiro “herói da pátria”.
Assim, eles hoje passeiam orgulhosos pelos corredores dos palácios brasilienses, posam elaboradamente para fotografias e dão entrevistas de cabeça erguida como se tudo fosse a coisa mais natural.
É claro que, para um corrupto, roubar é natural. Infelizmente, aqui no Brasil, essa naturalidade contaminou o eleitor de tal forma que passamos a ver a política como “coisa de ladrão”. Alienados, acomodados e desinteressados; passamos a desprezar a política e garantir boa vida para todos aqueles que nos roubam dia a dia.
Graças a essa apatia; elegemos e reelegemos constantemente os mesmos ladrões, escroques, assassinos, traficantes e um monte de “gente boa” que – em qualquer lugar do planeta – estaria atrás das grades.
E assassinos de bebês? Não é muito legal elegê-los? Ora, bebês são coisas imprestáveis que largamos nas caçambas de lixo, nos banheiros públicos, nos rios e nos valões de qualquer cidade brasileira. Que se danem os bebês! O negócio é ter prazer e largar o fruto de nosso descaso e alienação na lixeira mais próxima.
Se for um bebê índio, então… Ora bolas! Índio não é gente. São selvagens sem alma que andam peladões na floresta. Que morram! O negócio é faturar. Ruim de tudo podemos sempre dizer que é “intriga da oposição”.
Assim, o escolhido de hoje para marcar presença nessa coluna de vergonha alheia é você, caro eleitor do Amapá. Afinal de contas…
Você Ajudou a Eleger… AGORA TOMA!
Gilvam Borges (PMDB-AP), aliado político de José Sarney e membro da “Base Aliada”, é acusado pela Polícia Federal de apropriar-se da verba pública enviada para a FUNASA do Amapá e desviá-la para a sua campanha eleitoral e de seus familiares. Com isso, os índios que deveriam ter serviços médicos, remédios e vacinas ficaram ao “Deus dará”. E, como Deus não dá nada a ninguém, centenas de bebês índios, de diversas tribos da região morreram sem nunca terem tido a chance de ver um médico. Índios e índias tiveram membros amputados por falta de soro antiofídico e foram assolados por epidemias devastadoras de sarampo, gripe e doenças infecciosas “dos brancos”; num verdadeiro holocausto silencioso que enojou os sertanistas encarregados da apuração do caso.
Agora, nas próximas eleições, caro eleitor amapaense… Pense nisso.
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