Estar semi-desempregada de férias tem suas vantagens. Hoje, por exemplo, ao invés de passar o dia rolando na cama e vendo episódios antigos de Weeds ou filmes bizarros do David Lynch, mexi meu traseiro gordinho até o Museu da Fundação Iberê Camargo.
Antes de chegar no Museu propriamente dito, parei e fiquei a olhar a vista:
Lembrei, com carinho, de todos os que deveriam estar trabalhando em escritórios fechados naquele momento. Poderia ser eu. Não era. Esqueci de todos e entrei no Museu.
Fiquei feliz por a entrada ser gratuita e patrocinada por gente bacana e capitalista como a Gerdau, Vonpar, etc., etc. (essa informação é importante e não achei em lugar nenhum nessa porcaria de internet: não precisar pagar pra entrar lá, ainda! aproveitem!).
Sobre as obras: repetitivas, mas interessantes. Cabe ressaltar a fixação do Iberê por carretéis e bicicletas. Quase um Luís XVI com suas fechaduras.
O que vale, mesmo, é visitar o museu propriamente dito. Se possível, faça o passeio com quem entende de arquitetura, pra explicar e te fazer enxergar as belezas e sutilezas do edifício.
Fotos bacanas vocês podem encontrar no flickr.
A localização é boa pela vista, mas péssima no quesito acessibilidade:
Ir, do centro, é fácil. Muitos ônibus passam ali em frente, como o Camaquã e o Assunção. O problema é a volta, que exige que se ande a pé um bocado por locais meio vazios e sem estrutura alguma.
Recomendo a visita.