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Se você leitor, assistiu ontem (07/05) ao depoimento da ministra chefe da Casa Civil do Governo Lula, Dilma Rouseff. Percebeu claramente que a oposição pretendia “armar um circo” e encostar a ministra na parede.
Como virtual candidata à sucessão de Lula para o próximo mandato, Dilma é o alvo da sanha e do ódio dos opositores de Lula. Contudo, muito ao contrário do seu “líder” amado (FHC), a oposição não se mostrou hábil e competente para fazer a ministra “escorregar”.
O Senador José Agripino chegou às raias do ridículo ao ler uma entrevista passada da ministra, onde ela confessava ter mentido a seus torturadores nos porões da ditadura. Tentando, com isso, desacreditar o depoimento de Dilma. Só mesmo um completo imbecil tentaria arrecadar bônus políticos de algo assim. Pois mesmo entre os piores bandidos, quem mente para os interrogadores é tido como herói. Imagine quem mente para torturadores sádicos e elementos que representem um regime, que hoje, é visto como o “supra-sumo da maldade”.
Mentir para um torturador durante a prisão numa ditadura; antes de depor contra a moral da pessoa, apenas reforça e dignifica seu caráter. A resposta rápida e em tom duro que a ministra deu ao senador “Zé Ruela”, foi uma devastadora mostra de superioridade intelectual da parte dela. As imagens da TV Senado, que certamente correram o país, mostraram a “cara de tacho” de José Agripino enquanto Dilma lhe respondia a pergunta maldosa.
Mesmo os críticos mais ferozes do governo Lula, não podem deixar de notar que Dilma é uma mulher de inteligência e talento político especial. Quando todos esperavam posições dúbias, “chororó”, vacilação e desconversas. Ela foi dura, firme e precisa em todas as suas colocações.
Nisso tudo, fica claro que estamos muito mal amparados em matéria de “oposição”. Nem me refiro aos políticos comuns; mas a qualidade desses “líderes oposicionistas” é ridícula. Ao invés de comparecerem munidos de dados reais, “podres escabrosos” ou “verdades incontestáveis”, comparecem apenas de coisas supérfluas, conjecturas e ódio ridículo e sem sentido.
Cada vez mais, notamos que esses “escândalos” e “investigações profundas” são na verdade eventos puramente criados para que políticos incompetentes e sem talento algum, possam ter oportunidade de aparecer para as câmeras e “posar de honestos” para seus eleitores. Sabemos muito bem que há esqueletos em todos os armários. E que o próprio senador José Agripino tem muito a explicar. Afinal, durante o caso Renan Calheiros, ele foi ridicularizado em plena tribuna do senado.
Quando, ao fazer um discurso contra Renan, este perguntou se Jose Agripino resistiria a uma investigação detalhada dos empréstimos milionários que conseguia junto a bancos estatais. Surpreendido e visivelmente atingido; Jose Agripino gaguejou, tossiu e encerrou seu discurso laconicamente saindo da tribuna.
Em matéria de correligionários, FHC anda muito mal das pernas. Talvez se ele desse umas aulas de “como sê-lo; sem ser” em seu instituto lá em São Paulo, para seus aliados; a coisa melhorasse.
E você leitor, o que pensa disso?
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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