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Hoje é 15/09/2008 uma data comum para a maioria de nós e para bilhões de pessoas ao redor do planeta. Mas hoje, para uma mulher de fibra, a data representa uma nova oportunidade de obter justiça para sua filha e para seu sofrimento. Há mais de dez anos atrás sua filha, ainda uma criança cheia de vida, deu um mergulho na piscina do condomínio onde moravam e, por problemas no desenho imperfeito dos equipamentos de filtragem da piscina, teve os cabelos sugados pelo ralo e sofreu lesões cerebrais que a mantém até hoje em estado de coma vigil.
O descaso das empresas envolvidas no acidente (COND. JARDIM DA JARITI – AGF BRASIL SEGUROS – JACUZZI DO BRASIL) e a morosidade inexplicável da justiça brasileira lançaram essa mãe em uma luta desesperada por justiça para sua filha e numa cruzada para que, o que ocorreu com ela, jamais aconteça novamente.
Hoje, dez anos após aquele dia dramático de janeiro, sua luta pode chegar ao fim através da decisão de um magistrado de uma de nossas cortes supremas. Após recursos protelatórios intermináveis por parte das empresas envolvidas, o processo finalmente chega ao STJ e pode ser decido pelo veredicto do Meritíssimo Ministro Carlos Fernando Mathias.
Como cidadão e pai, não posso me furtar a contribuir da única forma que posso com a luta desta mãe e juntar minha voz a de tantos outros que participarão hoje desse movimento através da blogosfera com o único intuito de elevar a voz e pedir que o ilustre ministro não dê mais guarida aos recursos protelatórios de empresários que vêem no sofrimento de uma mãe e na desgraça que seus produtos e serviços lançaram sobre uma família apenas um mero lançamento contábil.
Esperamos que nosso egrégio ministro do STJ não se arvore na defesa dos covardes e não aplique o hipócrita desígnio de “vedar o enriquecimento” do favorecido. Deve-se ter em mente que os valores indenizatórios deverão cobrir o tratamento de Flávia POR TODA A VIDA; além de serem suficientes para “reparar’ a dor e o sofrimento que causaram a essa família (como se algum valor fosse suficiente para isso). Contudo, a punição deve ser exemplar e marcar definitivamente essas empresas “a ferro e fogo”; para que num futuro desenvolvam produtos mais seguros e prestem melhores serviços a seus consumidores e usuários.
Leia o blog e conheça essa dramática história. (Flávia, Vivendo Em Coma).
OBS: Devido a problemas com a prestadora de serviços NET, fiquei desde domingo sem sinal de internet e telefone, o que me impediu de enviar este artigo no dia marcado. Infelizmente, assim como Flávia e sua mãe, brasileiros estão a mercê de empresas que não tem a mínima preocupação com seus clientes e nem fornecem produtos e serviços de qualidade. Fique atento.
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