Tivemos um sério problema com nosso artigo sobre o hambúrguer PapodeHomem. E a raiz foi uma falha exclusivamente minha.
Às 14:56 de hoje, o Jomar – autor do blog Qvinho – deixou o seguinte comentário por lá:
Ok.
Eu não fiquei sabendo. Estava no meio de um almoço de família, fazendo uma galinhada caipira com pai, receita que ainda vou compartilhar por aqui. Continuando a saga, por volta das 15h e pouco, o Ricardo Cobra, autor da receita do hambúrguer PdH, me liga e fala que tem merda rolando no Twitter.
O próprio Jomar soltou o seguinte:
Mídias Sociais são pura velocidade, então declarar algo no Twitter é acender um fósforo num monte de palha.
O Jomar se pronunciou, logo recebeu replies de Jackson (também autor no QVinho), Trecker, do Cobra e do Jeff. Circo armado, acompanhado em tempo real pela audiência twitteira. Lindo.
Mas agora é minha vez.
Vamos por pontos:
1. Como a foto veio parar aqui?
Escrevi o texto e estava procurando uma imagem de hambúrguer suculento para ilustar. Tinha 5 minutos para concluir essa tarefa sem perder meu compromisso seguinte. A melhor imagem que apareceu foi a do Jomar, sem sombra de dúvidas. Vi, tirei printscreen, recortei uma faixa de 500 pixels e coloquei aqui.
Não li os meta dados e não prestei atenção na marca d’água, que era do QVinho.
Publiquei sem crédito. Erro meu. Péssimo.
2. A receita é plagiada?
Não. Ela é de autoria do Ricardo Cobra e o vídeo foi gravado em data anterior ao post do QVinho.
3. A reação do Jomar no Twitter
Antes sequer de que eu tomasse ciência do que estava acontecendo, ele afirmou que a receita era cópia, que somos embusteiros e que nosso conteúdo é movido a chupação.
Tsc, tsc, tsc.
O meu erro não justifica a difamação generalista e infundada.
Afinal, as declarações dele envolveram não só a mim, mas todos os mais de 50 colaboradores que já postaram aqui, o trabalho do Ricardo Cobra e a credibilidade do pacote completo. Calma, Lombardi.
Um e-mail e um telefonema seriam uma maneira muito mais elegante de resolver a situação e demonstrar o profissionalismo que eu não tive ao publicar uma imagem sem o dévido crédito.
O PdH é uma revista colaborativa desde sua concepção e quem nos lê sabe que temos o maior prazer em ter autores convidados por aqui. Sempre com conteúdo original.
Conclusões pós merda feita
Óbvio, fui visitar o QVinho. Não conhecia o trabalho dos caras. Se eu vou falar com alguém, quero primeiro saber quem são:
“O QVinho é um wine blog, pioneiro no Brasil, sobre vinho, gastronomia, cafés especiais e espresso. Nosso objetivo é trazer informação atualizada e relevante para os amantes da boa mesa e, principalmente, apreciadores de vinhos.”
O blog deles é impecável. Da qualidade do texto à produção das fotos, passando pelas pequenos ícones em forma de tacinha de vinho, que usam para dar nota em suas avaliações. Recomendo a leitura. Não como mea culpa, sim como mérito.
Agora que a tempestade foi devidamente esclarecida, Jomar e Jackson, me desculpem o erro.
Ficar fazendo frufru de quem disse isso ou aquilo é ridículo, não vai fazer diferença na vida de ninguém. Convido os dois para um encontro, vamos tomar um vinho, uma cerveja – essa eu forneço – e comer um bom hambúrguer.
Estendo o convite para o Cobra, mestre cuca da hamburgada, para o Trecker e também para o Jeff, que se envolveram na discussão.
Porque na boa, papo de Twitter anda pior que revista Contigo, um saco. O convite já está na caixa de entrada do QVinho.