UM, DOIS, TRÊS E OUTRA VEZ.

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Carnaval - Acidente com trio elétrico


Como será a vida em outros países?

O Brasil é um país onde a vida é fácil para determinados tipos de pessoas. Nós blogueiros que escrevemos sobre política, por exemplo. Temos vida fácil. Basta você escolher um texto sobre alguma falcatrua, desmando, tragédia ou erro judiciário e guardar. Pois, fatalmente graças à incompetência de nossas autoridades, ele se repetirá.

Vamos usar como exemplo típico, o Carnaval. A Festa da Carne; da alegria; dos exageros. Onde milhões saem de suas casas para divertirem-se nos trios elétricos, blocos, escolas de samba e com qualquer coisa que encontrarem por aí.

Em todos os carnavais, somos assaltados por notícias de famílias que, ao invés de se alegrarem e dançarem, estão chorando e enterrando seus membros. Muitas vezes por acidentes banais e tragédias que poderiam ser, facilmente, evitadas.

Um exemplo clássico disso foi o acidente com o trio elétrico em Minas Gerais. Três pessoas morreram e várias ficaram feridas; tudo porque alguém que estava encarregado de fiscalizar os carros usados nos trios elétricos não fez o seu trabalho de forma correta. Ou, o que é bem provável, sequer apareceu para a fiscalização após levar “uma cervejinha”.

Ano após ano, esses acidentes acontecem e repetem-se com uma pontualidade britânica. Sem que ninguém seja punido. Sem que ninguém pague pela dor das vítimas. Sem que qualquer autoridade seja responsabilizada pelo ocorrido. No máximo, a tragédia transforma-se em aborrecimento para os foliões e é imediatamente esquecida, com a passagem do próximo trio elétrico ou do próximo bloco.

O carnaval passa. O país retoma o curso normal de sua existência e logo os acontecimentos transformam-se em notas de pé de página em algum jornal de segunda; para logo depois, serem relegados ao total esquecimento.

Para as famílias, que também desconhecem seus direitos e tomam a inação das autoridades como prerrogativa dos poderosos, restam apenas a dor e o luto. Que perdurarão muito além da quarta-feira de cinzas. Em sua grande maioria; sequer são amparadas pelos artistas e responsáveis pelos trios elétricos e pelos acidentes. Desaparecem na poeira que cobre os pobres e desamparados desse país. Sim. Pois se ocorre a desgraça com um “vip”: A coisa muda de figura. Cabeças são cortadas, cargos são perdidos e indenizações são pagas.

Fico aqui apenas imaginando… .

Como seria viver num país sério?


Post originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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UM, DOIS, TRÊS E OUTRA VEZ.

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