E lá do alto, iluminando os caminhos dos bons homens (e mulheres), está o Farol. O Farol de Alexandria* (aquele que lança sua luz sobre as trevas da antigüidade, o Príncipe dos Sociólogos**). Quer dizer, o Rio Grande do Sul, hoje, é tocado por uma luz quase divina (e que banha São Paulo há dezesseis anos). Seguramente vem daí a inspiração do governo em promover um confronto entre Professores Estaduais e Polícia Militar (Brigada, para os gaúchos); Mário Covas, neste quesito foi pioneiro, por São Paulo.
Nossos governantes de bem se empenham, tentam fazer o melhor que podem:
Aqui, tentam esconder os estreitos laços que os ligam aos sabotadores do Detran. Mesmo se um dos presos tiver sido tesoureiro de campanha da atual iluminada, Yeda (clique aqui e aprecie);
Lá, a mesma empreiteira que abriu uma cratera no metrô da cidade de São Paulo, que engoliu consigo algumas vidas, acaba de derrubar um viaduto em construção. E esta empreiteira, pasmem, é de um dos empresários que está quase colocando a mão na mega-empresa que está por surgir da fusão de Brasil Telecom e Oi. E fará isso sem colocar um miserável tostão do próprio bolso (clique aqui e não se assuste!). Será que é isso a tal “agenda positiva”? É isso que nos espera?
Enquanto isso no país das maravilhas (não o da Alice, o da mídia), dá-lhe dossiê falso (clique aqui e depois, clique aqui, mas mantenha a calma!)…
*/** São a mesma coisa. É tão magnífica que merece mais de uma designação. A primeira é de autoria de Paulo Henrique Amorim, a segunda, de Mino Carta.