Quando eu perdi a minha cabeça

Esse aí é o Dudu, ele seguiu a minha confusa agenda e me achou

Gente, agenda é coisa séria. Deve ser bem cuidada sempre. Nunca pensei que eu fosse dar tanta importância a este instrumento de organização pessoal. Têm dias que são memoráveis e têm dias que não são tão memoráveis assim. Sábado passado foi um dia que tinha tudo para ser memorável se não fosse um detalhe; a confusão causada pela minha agenda. A coitada entrou em pane e me atrapalhou todo ou será que fui eu quem a atrapalhou? Caramba, que confusão! Já já eu explico. Se você ainda não sabe, nos finais de semana sempre estou nas livrarias recitando poesias para a criançada e, como já escrevi neste espaço, tal atividade é a zona de conforto que encontrei na vida. É uma benção. Agradeço todos os dias ao Papai do Céu e a Saraiva por isso. Como canta a querida amiga Ceumar, isso é uma graça: “a graça de viajar de graça”. Mas como estava dizendo… o meu sábado no jardim das crianças poderia ter sido melhor se eu estivesse em acordo com ela, a minha agenda. Ora, ora, consegui me atrapalhar de um jeito que até fico envergonhado. Deveria me apresentar em duas livrarias na Zona Norte de São Paulo, às 2 e às 4 da tarde, e acabei indo parar na região da Paulista e Vila Mariana, onde recitei e brinquei com a plateia. Até o Dudu foi lá (a mãe dele viu aqui no Cara de Pavio que eu estaria na livraria perto da casa dele). A Ceumar tem razão mesmo: viajar de graça é uma graça, mas viajar tanto assim já é demais! Portanto, quero muito pedir desculpas aos funcionários dessas lojas e às crianças e aos pais que foram me ver e não puderam me assistir porque o bonitão aqui se atrapalhou feio. A propósito: alguém pode me dizer onde foi que deixei a minha cabeça?

Herrrrrrrr.

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