Discussão na comunidade da UFRGS: http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=23985&tid=5227031132591312958&na=1&nst=1
E a minha opinião a respeito, postada por lá:
[citando Russel]
“Não pretendo provar que Deus não existe. Tampouco posso provar que o Diabo seja uma ficção. É possível que exista o Deus cristão, assim como é possível que existam os deuses do Olimpo, do Egito antigo ou da Babilônia. Mas nenhuma dessas hipóteses é mais provável que a outra: residem fora da região do conhecimento provável e, portanto, não há razão para considerar qualquer uma delas.”
De onde se deduz que quem pensa a respeito de religião considera mais de uma hipótese.
Podem existir todos os deuses ou nenhum, ou apenas meia dúzia deles. Fica difícil crer cegamente em alguma religião quando se estuda as religiões de diversas épocas.
O que acontece é que quem reflete sobre o assunto de forma um pouco mais racional ou aceita que exista algo superior, mas de forma vaga, sem se ater a cultos religiosos específicos, ou não acredita em nada.
Muita gente com QI alto pode apenas ter escolhido NÃO refletir sobre o assunto, seguir a religião de seu povo e se ater a estudar, sei lá, golfinhos, séries temporais ou a vida dos índios no século XIX.
Há tempo eu me enquadro na categoria “melhor não pensar sobre religião”. Não acredito, deixo de acreditar, etc. Ensino “valores cristãos” (ame ao próximo como a ti mesmo, respeite pai e mãe…) para a Alice e não me incomodo que ela tenha aprendido a rezar na escola.
A bem da verdade, a religião não deveria ter a menor importância da vida das pessoas, bem como o Estado, a astronomia e as condições climáticas.