Na exposição, que acontece até 6 de dezembro, no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera em São Paulo, os projetos habitacionais, as operações urbanas e projetos da área educacional estão retratados em painéis informativos
Os projetos da política habitacional e de desenvolvimento urbano realizados, desde 2005, pela Prefeitura de Osasco, estão expostos na 8ª Bienal Internacional de Arquitetura, iniciada em 31 de outubro e que segue até 6 de dezembro no Pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera
A 8ª Bienal Internacional de Arquitetura – Ecos Urbanos, deste ano, destaca projetos com grande impacto nas cidades.
Pela primeira vez a Prefeitura de Osasco marca presença por meio de maquetes e painéis que retratam os projetos de urbanização de favelas e de provisão habitacional já executados ou em execução, entre outros.
Também fazem parte da mostra os estudos urbanísticos das Operações Urbanas Tietê I e II, que visam a valorização urbanística do rio Tietê e o aproveitamento do potencial construtivo dos bairros no entorno, além de dois projetos ligados à área educacional: o CEU (Centro de Educação Unificada) do Jardim Elvira, que está em obras, e a CEMEI (Creche e Escola Municipal de Educação Infantil) Mário Quintana, já entregue. Estes últimos escolhidos por refletirem a preocupação arquitetônica aliada à atividade educacional.
Os projetos de Osasco podem ser conferidos no, Espaço dos Municípios que integra o Setor Conectividade da Bienal.
Projeto
Os painéis da prefeitura mostram os desafios assumidos pela atual administração, em janeiro de 2005: promover a qualificação e requalificação urbana; garantir moradia digna; reduzir a exclusão social e territorial; implantar e consolidar formas democráticas de gestão e participação popular; e buscar a integração regional e metropolitana.
Também é possível, ao visitante da Bienal, conhecer os princípios adotados pela prefeitura para conduzir sua Política Urbana e Habitacional: garantir uma cidade com desenvolvimento urbano sustentável; intervir no processo de uso, ocupação e valorização do solo; reconhecer o direito à moradia digna; promover a participação da sociedade civil; oferecer diversidade de programas e projetos habitacionais; e assegurar ações de inclusão social.
São destacados ainda os avanços já obtidos, como a implantação do Conselho de Política Urbana e Habitacional, a revisão da legislação urbanística a partir da regulamentação do Plano Diretor; e a criação de Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), permitindo ao município romper o ciclo da ausência de políticas habitacionais voltadas à população de baixa renda. Essa última ação tem possibilitado a aplicação do Estatuto da Cidade na regularização fundiária de áreas públicas municipais ocupadas e de loteamentos privados implantados sem licenciamento e registro cartorial.
Um amplo espaço da mostra é dedicado ao programa Bairro Novo, que está transformando as favelas da cidade em verdadeiros bairros, com moradias, condições de infra-estrutura e regularização fundiária.
Dentre os projetos já realizados, ganha espaço o Conjunto Residencial Vitória, no Jardim Padroeira, realizado em parceria com o governo federal e com 504 moradias, saneamento básico, pavimentação, iluminação pública, praças, arborização, espaço comunitário de múltiplo uso, centro de inclusão digital, áreas de esporte, lazer e escola de educação infantil, resgatando a dignidade dos moradores da antiga favela. Uma segunda etapa também já foi concluída com 224 famílias beneficiadas. E uma terceira fase prevê outras 320 moradias no local e o atendimento das famílias que hoje vivem à beira córrego que corta o local.
Dez projetos habitacionais estão expostos, incluindo os do Morro do Socó, Morro do Sabão, Portal Menk, Portal Campo e Jardim Vicentina, que contam com R$130 milhões em investimentos, com recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, e da própria Prefeitura. Eles vão beneficiar diretamente 6 mil famílias.
Além da exposição a Prefeitura de Osasco integrará o catálogo oficial da mostra.