Em Carapicuíba, atividades de conscientização lembraram os cinco anos de implantação da lei Maria da Penha
A Prefeitura de Carapicuíba promoveu, de 25 de novembro a 3 de dezembro, a “Semana de Combate à Violência Contra a Mulher”. A ação lembrou os cinco anos de criação da Lei Maria da Penha, nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, sancionada pelo ex-presidente Lula.
A mobilização, que teve como tema “Basta de Violência”, foi uma ação da Prefeitura de Carapicuíba por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), vinculada à Secretaria de Governo, e teve como objetivo informar a população, principalmente as mulheres, de como proceder nos casos de violência doméstica e sexual.
Na abertura, dia 25, na Câmara Municipal, houve a entrega do “Laço Branco”, que simboliza o apoio dos homens na luta contra o fim da violência.
Na FALC, na Aldeia, no dia 26, foi realizada uma uma roda de conversa sobre a “Cultura da violência numa análise sociológica”, que teve como palestrante Neuza Tito, da SOF (SempreViva Organização Feminista), participação da MMM (Marcha Mundial de Mulheres) e da pedagoga Katsue Hamada Zenun, da Secretaria de Educação de Carapicuíba.
A Escola Edegar Simões, no Ariston, recebeu mais de 100 pessoas para exibição do filme “Acorda Raimundo… Acorda!” na segunda, 28, e depois houve debate sobre a mostra. Já no dia 29, aconteceu um debate sobre os “Desafios de enfrentamento à violência contra as mulheres”, na FATEC/ETEC.
No dia 30, a Tribuna livre da Câmara Itinerante fez uma explanação sobre a violência contra a mulher na região do Roseira Parque. E no dia 1º de dezembro, aconteceu o “Fórum sobre o combate a todas as formas de violência contra a mulher”, na Faculdade Nossa Cidade (FNC), com a participação de Silvana Alencar, que falou sobre o aumento de mulheres infectadas com o vírus da AIDS.
O encerramento aconteceu no último sábado, 3, com uma caminhada pelo centro da cidade, que teve como ponto de partida o gabinete do prefeito Sergio Ribeiro, e contou com a participação de homens e mulheres engajados na luta contra este tipo violência.
Ações de conscientização e combate a esse tipo de violência são importantes pelo alto índice de mulheres que não denunciam o agressor, por não acreditar que haverá tratamento eficaz por parte das autoridades, medo ou achar que não tem provas suficientes para incriminar o agressor.
Denuncie, a violência contra a mulher é crime
Delegacia da Mulher – Av. Rui Barbosa, 1582 – Centro
Defensoria Pública – Av. Celeste, 55 – Centro
Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (Prefeitura de Carapicuíba) – Rua Presidente Vargas, 280
OAB – Av. Fernanda, 75 – Centro
Fórum – Av. Des. Dr. Eduardo Cunha de Abreu, 215 – Vila Municipal