ESN: 16675-080201-838850-87
Nem bem esfriou a súmula do Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo em todos os níveis da administração pública até o terceiro grau de parentesco, que eles já começam a se movimentar.
Como onze em cada dez políticos empregam parentes e aproveitam para mamar mais uma “pontinha” nas tetas do dinheiro fácil da nação e seu, deputados e senadores insatisfeitos com a “lambança” que o STF fez, já se reúnem nos bastidores e prometem reagir estabelecendo “cotas” para a contratação de parentes.
É incrível como eles são tão canalhas a ponto de negarem tudo em frente às câmeras e, temendo uma reação popular na época das eleições, tramam apenas por “trás dos panos”, armar mais essa arapuca para abocanhar recursos públicos visando engordar ainda mais suas contas bancárias e enriquecer a si mesmos.
Bovinamente, a maioria da nação está muito mais preocupada com o fiasco bombástico de nossos atletas nas Olimpíadas do que com o que acontece com as pessoas que decidem o seu futuro e a forma como seus filhos viverão.
Certamente, no apagar das luzes das Olimpíadas ou logo após as eleições terem passado, alguns desses maquiavélicos espertalhões lançarão seus tentáculos perversos para criar as tais “cotas” para parentes. O próprio Presidente da Câmara de Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se disse a favor da medida. Contudo, já disse que aguarda a publicação no Diário Oficial da União da súmula pra verificar se ele precisa de alguma “regulamentação”. Essa é a “porta aberta” pela qual entrarão os bandos de aproveitadores que desejarão restabelecer a mamata de empregar parentes. Alguns parlamentares como senador Efraim Morais (DEM-PB) (aquele mesmo do escândalo do banner de 48.000 reais), vai ficar com o gabinete “as moscas”.
O presidente da Câmara dos Deputados ainda disse textualmente: “Se tiver alguém imaginando isso (flexibilizar), além de ser um erro político dramático de quem imagina, não fala em nome da Câmara. Se algum deputado propor eu não vou colocar em votação no plenário enquanto for presidente da Câmara. Precisamos combater e acabar com o nepotismo”, (G1)
Pois é, numa terra como a nossa tão rica em mitos e lendas, essa fala do deputado Chinaglia soa como algo dramaticamente engraçado e surreal. Algo como escutar a lenda do Boto contada numa noite de lua cheia as margens do Amazonas.
Você acredita?
Agora; quem será o culpado pelos políticos não temerem cometer esses atentados contra a moralidade pública e as boas praticas administrativas?
Acertou! Somos nós mesmos.
arlindo, armações, chinaglia, decisão, deputados, eleições, nepotismo, parentes, parlamentares, políticos, stf
a