Em certa ocasião, por exemplo, foi mandado que os alunos fizessem uma redação dissertativa com o tema tecnologia. Na leitura dessas, só o que se ouvia falar é que a tecnologia traz pobreza, que ela é uma desgraça; que a tecnologia vai substituir o homem e dominar o mundo.
Beleza! Ela trouxe muita desgraça, eu não gosto dela, então eu não chego perto dela. E por quê esses mesmos alunos contam as horas para ficar em frente a um computador?
Já vi muito aluno safado matando aula pra justamente com seu “clã”, jogar aquele jogo on-line. E na redação: jogos são demoníacos. Assim como também já presenciei várias vezes aquela CDF da sala: “Você imprime o nosso trabalho e pronto, entregamos”. Na redação: Plagiar trabalhos na internet é errado.
É revoltante!
Eu não sei bem que doença é essa: se é a síndrome do “tenho que opinar para satisfazer minha professora” ou a epidemia do “não sei ser verdadeiro nem quando escrevo uma redação”. Independente de qual seja, as escolas do Brasil já foram nocauteadas por elas. E ainda perguntam qual o motivo de termos tantos políticos mentirosos.
Acorda! É de pequeno que faz o grande, lembra?!
A pior coisa (se é que ainda é possível ser), é que esses aí são eleitores esse ano. Ou seja, se você é candidato basta falar que vai dar para cada um, um computador de presente, que eles votarão em você. Porém, na redação falarão mal dos políticos, que assim como você, compram votos, e de eleitores, que assim como eles, vendem os votos.
Pergunto-me até que lugar esse fingimento vai levar o Brasil.