A tolerância é “menos zero”, segundo o governador André Puccinelli (PMDB) em relação aos presos da Colônia Penal de Campo Grande. Ele respondeu duramente sobre as constantes crises registradas no presídio, que abriga detentos beneficiados pelo regime semi-aberto, agravadas ontem (06) após presos terem incendiado uma viatura da Polícia Militar em operação para prender assaltantes escondidos na Colônia.
Segundo Puccinelli, a ordem é atirar “e não para o alto, é atirar no alvo”, disse ao se referir aos presos. “É balas neles, os caras (agentes) tem de fazer tiro ao alvo para não errar”, reforçou o governador.
Quanto aos 63 envolvidos que não estavam na Colônia no momento da última ocntagem de presos na quarta-feira, o governador defende que voltem para o regime fechado.
Outra preocupação é com 170 presos que cumprem pena em regime fechado, que teriam o benefício da progressão para o semi-aberto neste mês. Puccinelli quer retardar esse processo para que a Colônia não fique ainda mais superlotada.
Ele também propõe que o local sirva apenas para presos entre 18 e 24 anos. Segundo Puccinelli, um estudo diz que a maior parte dos crimes é cometida nessa faixa etária.
Quatro locais, todos urbano, incluindo próprio endereço onde fica a Colônia atualmente, são cogitados para construção de uma nova estrutura para o semi-aberto. Uma reunião hoje com a empresa Águas Guariroba será realizada entre governador e diretores para verificar em qual dessa regiões o custo com saneamento ficaria mais barato.
Uma solução mais eficiente para o problema, não deve ser imediata, lembrou o governador, que espera a construção de um novo espaço só a partir de 2009.
Fonte: Aquidauana News
Ps: Em tempo, não critico e nem defendo a posição/opinião do Governador supra citado, porém, contudo e todavia, não se combate violência com violência. Do meu ponto de vista, falta mesmo é organização e, sobretudo, rapidez da justiça, principalmente quando trata-se de ressocialização de um indivíduo que cometeu uma atitude delituosa (infringiu preceitos legais). É tudo culpa de um sistema falho, que já erra na hora de educar os indivíduos, erra na hora de puni-los e, novamente, erra ao não ressocializar o indivíduo infrator antes de prover-lhe a liberdade.