O preço de ser CEO: você quer mesmo pagar?

Por Karin Sato – InfoMoney

“O CEO (sigla em inglês para diretor executivo) precisa ser excelente em três aspectos: ele precisa melhorar continuamente os resultados do negócio, estar sempre desenvolvendo suas competências enquanto profissional e saber lidar com a equipe, de maneira que ela apresente bons resultados”.

A explicação é da vice-presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching), Flora Victoria, que conclui: “Então a palavra principal no dicionário do executivo é resultado”.

O executivo bom
Em resumo, o executivo deve ser bom. Bom o suficiente para fazer análise de mercado e planejamento estratégico. Bom para desenvolver uma visão sistêmica do negócio. Bom para lidar com os acionistas. Bom para estimular a equipe.

E o pior de tudo isso é que tem muita gente boa por aí, mas que não obtém os resultados esperados. “Muitas vezes, o CEO entende do negócio, mas lhe faltam competências ou ele tem as competências, mas não entende do negócio”, afirma a vice-presidente da SBC.

Ela acrescenta: “Há profissionais que são excelentes fazedores, mas que não conseguem estimular a equipe. E um CEO não pode se dar ao luxo de fazer. Ele tem que fazer as pessoas fazerem, sabendo extrair o melhor de cada indivíduo. Há ainda aqueles que entendem do negócio, mas que têm dificuldade de negociar, ou conduzir uma reunião ou ainda de fazer uma apresentação”.

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Como ser bom em tudo?
Para ser bom em tudo, é preciso se dedicar. Não raro, em detrimento do lazer e dos momentos com a família. As diversas situações devem ser analisadas e as decisões devem ser tomadas muito rapidamente. E são muitas variáveis: os clientes, os acionistas, o mercado, o concorrente.

O problema de tanta dedicação, segundo Flora, é que um bom CEO acaba se envolvendo em demasia e, consequentemente, sofrendo de estresse. Por sua vez, o estresse acarreta dificuldades no processo cognitivo, ou seja, no raciocínio do profissional. “Ele fica tão envolvido que acaba tomando decisões equivocadas e se desequilibrando ao se comunicar com subordinados”, explica.

“O estresse ainda implica problemas hormonais. Isso porque ele gera adrenalina e cortisol, o que causa insônia, porque o CEO não se desliga dos problemas. Isso sem falar de doenças como pressão alta e gastrite”.

Pagando o preço
A boa notícia é que nem todos os CEOs pagam o preço por ter chegado no topo. “O bom CEO consegue lidar com todas as variáveis de forma eficiente. É verdade que raros são os que conseguem fazer isso sozinhos. Às vezes, eles precisam de alguém para conversar. Mas é possível passar de forma assertiva por situações de estresse, desafios e mudanças”.

Para Flora, existem dois caminhos: o do CEO que acaba com as esferas de sua vida desequilibradas e o do CEO que consegue lidar com todas as situações e, ainda assim, ter uma família feliz e sua saúde preservada. “É o preço positivo. É uma questão de estar se desenvolvendo sempre para saber o que fazer nos momentos desafiadores”. Ela recomenda aos diretores executivos que procurem processos de coaching para atingir esse patamar de realização.

“Ao pagar o preço positivo, o CEO chega ao mais alto grau de realização, o que só acontece com pessoas de muito sucesso. Dessa forma, ele gera uma motivação e uma energia que só encontramos em grandes empreendedores”.

FONTE: Administradores.com.br

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