O PARAÍSO, O TERRORISTA, A LEI E A TERRA DE NINGUÉM.

ESN: 16675-080201-838850-87



O Brasil tem fama internacional de ser um paraíso para criminosos de toda estirpe. Do mais simples batedor de carteiras até o mais poderoso chefão de máfia; todos sonham em se aposentar e vir para o Brasil.

Afinal de contas, aqui como em nenhum outro país do mundo, as leis são brandas e os criminosos (por mais carniceiros que sejam) têm pleno apoio de nossas autoridades para andar livremente em nosso território e, se bobear, ainda receberão uma ajuda de custo governamental para isso.

Em todo bom filme que envolva um criminoso em fuga, o destino desejado sempre é o Brasil. As praias paradisíacas, as mulheres lindíssimas, o sol, o mar, a culinária “nota 10” e aquela autoridade que aceita “uma cervejinha”, para olhar para o outro lado, quando a situação aperta; são atrativos insuperáveis e que seduzem o mais perverso chefão ou terrorista sanguinário.

Além disso, a nossa extrema vontade de aparecer e de agradar (mesmo que ao lado errado da moeda) sempre fazem com que defendamos o mais vil e frio cidadão como se fosse a mais nobre alma do planeta. Foi assim com Ronald Biggs que, ao ser sequestrado pela Scotland Yard em nossas barbas, quase gerou um incidente diplomático sem precedentes entre Brasil e Inglaterra. E Biggs era até um “cara maneiro”. Gastou a grana que roubou na Inglaterra aqui, deu empregos e casou com uma brasileira (de quem teve um filho). Mesmo sendo ladrão e assassino, em seu país, o Brasil lutou com unhas e dentes para mantê-lo em nosso território como se fosse um cidadão nativo e o mais nobre dos homens.

Agora, a mesma coisa se repete com o terrorista italiano Cesare Battisti, que nos anos de 1970 integrava o grupo radical “Proletários Armados pelo Comunismo”; um movimento armado que era ligado as Brigadas Vermelhas e que foi o responsável pela morte de centenas de pessoas na Itália e Cesare Battisti executou pessoalmente quatro pessoas em ataques terroristas com bombas e armas de fogo. Inclusive sua participação na morte de Aldo Moro (ex-primeiro-ministro italiano) era alvo de investigações dos serviços de informação italianos.

A inacreditável justificativa de que o italiano teve seu “direito de defesa” negado é absurda porque ele recusou-se a ser julgado, fugindo do país. Como é permitido pelas leis italianas, muito mais rígidas do que as nossas, seus crimes foram julgados a revelia e a condenação foi obtida através de depoimentos de seus próprios companheiros de armas.

Agora, depois de fugir pelo mundo durante anos, ele se declara “arrependido” e que devota sua atual carreira de escritor de romances policiais à memória de suas vítimas. Não é lindo? Até eu fiquei com peninha e tive vontade de mandar o governo italiano às favas.


Até quando nossas leis paternalistas continuarão fazendo de nossa nação uma terra de ninguém para os criminosos do mundo todo escaparem dos “braços da lei” em seus próprios países? Até quando políticos simpatizantes de ex-esquerdistas e de terroristas sanguinários continuarão acobertando essa corja por aqui? Quando os E.U.A denunciou a pesada infiltração de terroristas árabes em nossa tríplice fronteira no sul do país; nosso governo, ao invés de investigar as informações, declarou-se ofendido e “magoado” exigindo retratações do governo americano.

Só depois que uma ação da C.I.A. e do F.B.I. desbaratou um grupo de árabes que usava empresas de fachada no Brasil, no Paraguai, na Argentina e no Uruguai; nosso governo acordou para a realidade e começou a “apertar” um pouco mais a região.

Agora, damos mais um recado claro para o mundo que podem tornar nosso país a privada do planeta e enviar para cá todos os criminosos que possuírem. Pois, basta alegarem que são perseguidos e não cometerem crimes por aqui, e terão todo nosso carinho e amor para permanecerem em nosso solo para sempre.

Mudado ou não; arrependido ou não; perseguido ou não; a verdade é que se trata de um terrorista saguinário que participou diretamente da morte de quatro pessoas pelo menos e de um cidadão estrangeiro. Se nossas leis não dão valor à vida humana e, como no caso Herzog, permitem que a morte de um ser humano fique impune; cabe a nossa justiça entender que em outros países é diferente e que não podemos exigir que nações soberanas se dobrem ante às nossas exigências infantis. Se o caso fosse político simplesmente (um regime autoritário querendo vingança) eu não diria nada. Estaríamos protegendo um ser humano de uma morte certa. Mas, nesse caso, trata-se de um criminoso condenado por terrorismo (fato admitido por ele mesmo) e que comprovadamente matou várias pessoas com suas ações.

Agora, com seu status de refugiado, Cesare Battisti ainda gozará de uma “ajuda financeira” de nosso governo. Enquanto isso, nossos cidadãos morrem por falta de atendimento nas filas de hospitais que carecem de tudo.

E ainda dizem que aqui é um lugar ruim…

Pense nisso.

No Tags

a

O PARAÍSO, O TERRORISTA, A LEI E A TERRA DE NINGUÉM.

No related posts.

Cerca de Juliana Andrade

Além disso, verifique

Recepcionista – Osasco, SP

Recepcionista Salão de Beleza. Mulheres acima de 24 anos. Local: Osasco-SP Irá trabalhar em um shopping em um salão de beleza de Alto padrão. ter...
De Emprega Sampa - 28 May 2015 06:03:04 GMT - Visualizar todas as empregos: Osasco