Seu funcionamento é muito simples: pegue dois fatos (exemplo: pesquisas com células-troco e aborto), coloque no equipamento, que opera em conluio com o cérebro do feliz proprietário da máquina, e aguarde algumas divagações. O resultado desse processamento é óbvio para o usuário do equipamento (e esdrúxulo para alguém que tenha um mÃnimo de discernimento): pesquisas com células-tronco interfere no inÃcio da vida, tal qual o aborto.
Bom, alhos não são bugalhos, mas para a CNBB, alguns juristas e conservadores, pesquisas com células-tronco e aborto andam de mãos dadas. O ideal, para estas pessoas, é que tais pesquisas sejam realizadas em outros paÃses. Lógico, depois o Brasil, na sua condição de eterno dependente que se esbalda em seu berço esplêndido, compra a tecnologia já dominada pelos gringos. Como sempre foi e de acordo com a pretensão dessa gente.
Outro exemplo do funcionamento do liquidificador ideológico: coloque uma religião não-cristã, adicione guerrilheiros polÃticos e mais uma pitada de governos não-alinhados à submissão ao tio Sam e extraia…………………………… terrorismo e perigo à democracia!
Não é uma máquina fantástica!?
Perfeita para quem tem preguiça de ler, de pensar, de buscar novas fontes de informação! Ideal para o comodismo e a preguiça, estados letárgicos amplamente difundidos na sociedade com o automóvel e o controle-remoto. Imperioso notar que o tal “milque-xeique do Méc**” deve freqüentar processamento semelhante.
Mas, como disse inicialmente, o aparelho não oferece garantia alguma para seu usuário. O proprietário, contudo, agradece seu uso e o distribui de forma gratuita, afinal de contas, sabe perfeitamente que a imbecilização coletiva faz sua fortuna. Não nos espantemos com os resultados do uso dessa aberração: a miséria econômica, polÃtica e de espÃrito são seus maiores legados.
*Ah, o mercado! O deus dos deuses; aquele que tudo sabe; aquele que aos “competentes” glorifica e aos “incompententes” condena; aquele que é contra o Estado mas não tem a menor vergonha para latir à porta dos Bancos Centrais dos senhores feudais modernos e socorrer-se com o dinheiro oriundo da fonte tão contestada pelos grandes filhotes seus (as corporações): os impostos.