por Sérgio Dal Sasso
A lei da atração é fruto da relação entre a certeza do acreditar nos valores que estamos ofertando junto com a expectativa planejada para geração de demandas, em equivalência aos resultados que projetamos para justificar nossos esforços.
É dessa forma que devemos pensar quando de fato entendemos sobre a complexidade do que representam as mudanças a serem incrementadas quando dos momentos de rupturas que podem afetar o que tínhamos, põem em risco o que temos e que necessariamente pedem por velocidade de redefinições estratégicas, para que ações possam reforçar nossas garantias de sobrevivência.
Nos momentos de crescimento, muito do que somos pode ser mantido, pois mesmo quando não se é tudo o que se podia, somos incluídos ao próprio ambiente favorável e vegetativo da procura. Nesse caso as compras podem ocorrer sem os domínios dos detalhes que as envolvem. Na pratica sem o devido analisar por completo as garantias, os contratos e tradições estatísticas, que asseguram a total tranqüilidade de preservação dos sonos por parte do consumidor.
A escala e ampliação de todos os serviços agregados para a conquista de negócios, num mundo cheio de novas alternativas, fez com que a priorização pela novidade, fosse mais importante do que a proporcionalidade de soluções objetivas quanto às questões das reclamações. Isso tudo sem contar que a situação econômica favorável, por ambas as partes (fornecedora e consumidora) mantinham uma visão tipo “memória curta” quando da não solução total das insatisfações dos questionadores.
O que se atenta nesse momento de mudanças do cenário econômico, sem querer falar em chutes de redução das taxas de crescimento, é que mais do que nunca o fator retenção do que se tem como base, passa a ser ditatorial para a sobrevivência, já que tudo e todos os detalhes nesse momento afetam mais do que o gosto natural que impulsiona o comprar, pois alteram e muito, as redefinições dos orçamentos dos que consomem, incluindo ai os avanços provindos dos seus direitos com a realidade dos custos benefícios de cada item ofertado pelos que servem ou produzem algo.
Vale nesse momento recapitular alguns valores históricos para que possamos dar suporte e integrar nossas inteligências de forma real e compatível, tanto pela direção das conquistas dos volumes, como na qualidade prestada para a sua preservação.
Ainda hoje abandonamos nossos fornecedores, na média de:
– 20% por mudança dos seus endereços, canais de vendas e aumento de preços.
– 10% por não gostar do produto ou serviço (independente de apresentar algum problema).
– 70% por questões de atendimento inadequado quando da insatisfação pelos processos de respostas as nossas soluções.
Nesse momento onde a globalização passa ser questionada pelo protecionismo natural das partes (NAÇÕES E EMPRESAS) em proteger seus mercados cativos, de regulamentação dos “call centers” (grandes volumes) e da necessidade situacional de priorizarmos o que já conquistamos. Devemos centrar as atenções no eixo que define um cliente, atuando consultivamente em cada fase de relevância a sua permanência, para possamos deter o poder de continuar envolvendo-os.