É justo que o fenômeno midiático Tropa de Elite, um filme que para grande parte da população é tida como verdade prima, seja fomentador para outras produções cinematográficas relacionadas ao tema nele manifestado. Tanto que já temos até a quarta versão de Tropa de Elite.
Quanto mais o tempo passa, mais admirável se torna o brasileiro. Tratando especialmente dos comerciantes piratas, podemos defini-los como uma espécie de ser humano que vem mostrando o tanto que sua capacidade estratégica é perspicaz.
Examinamos pormenorizadamente: Tropa de Elite, mesmo antes de sua estréia nos cinemas já havia doado ao mercado pirata uma boa quantia acumulada de cinco em cinco reais, foi um sucesso. Os camelôs começaram a serem entrevistados, criou-se um programa cor de rosa em sátira ao filme, muitos anônimos tiveram seus nomes publicados em artigos. Em tudo que se estampava “Faca na caveira” era sinônimo de lucro e sucesso. Sendo assim, então nada mais sensato que lograr-se ainda mais disso lançando várias outras versões do filme. É mais dinheiro pro bolso. É aproveitar, enquanto ainda é tempo. E eles fazem isso, e fazem-no bem.
Além de estratégicos, são imensuravelmente criativos os que com as vendas piratas lucram. Não irá demorar muito para alarmarem: “Tropa de Elite, dessa vez versão três, o filme feito pela policia que a policia que proibir” – são verdadeiros publicitários sem certificado. Sabem bem como atrair o público. São doutores nisso.
Logo, interpreta-se que se o mundo é dos espertos, os donos da terra podem não passar de vendedores piratas ambulantes. O que não faria muita diferença já que temos ladrões piores como representantes.
*Link de onde retirou-se a Imagem