ESN: 16675-080201-838850-87
Você tem acompanhado o caso dos cartões corporativos do Governo Federal?
Caso saiba do que se trata, sabe também que a ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, pediu demissão ao ser apurado que gastara a bagatela de R$ 171 mil no ano passado. Sendo que alguns desses gastos eram de compras feitas para ela em freeshops.
Pois é, ao pedir demissão, a ministra soltou uma pérola: “Saio, mas fui vítima de preconceito”. A mesma ministra que, quando assumiu, disse que era válido um negro ser racista. “Pois os brancos maltrataram os negros no passado; e esse ódio era justificado”.
Isso vindo da ministra da “PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL”. Bom; seguindo esse raciocínio, vamos odiar os judeus. Afinal, Cristo foi morto a pedido dos sacerdotes judeus. Vamos odiar os índios. Afinal, eles mataram muitos colonizadores portugueses. Vamos odiar os japoneses. Afinal, cometeram atrocidades na Segunda Guerra Mundial. Se seguirmos esse pensamento imbecil, odiaremos todos os povos do planeta.
Essa declaração mostra bem o despreparo e a desqualificação de uma pessoa para ocupar uma pasta de suma importância como esta. E; deu no que deu. O mais engraçado, é que ao invés de assumir os erros que cometeu, o deslumbramento com o cargo e o status repentino ou a má orientação, ela apela para a velha e castigada desculpa do preconceito.
Benedita da Silva também assumiu um ministério e nada apresentou. Apenas deixou o governo sob fortes suspeitas de irregularidades. Também foi preconceito? Claro que não. O fato de ser negro, branco, amarelo ou de qualquer outra cor de pele ou religião, não isenta ninguém de ser corrupto ou mal intencionado.
É muito mais fácil fazer-se de coitada, colocando a culpa num preconceito imaginário, do que assumir o que realmente fez. Digam; qual projeto importante a ministra apresentou? Qual trabalho desenvolveu a frente da pasta? O que fez que justificasse essa quantia enorme de dinheiro gasto sem qualquer comprovação?
Um dos grandes erros do governo Lula é não agir rapidamente quando os indícios de irregularidades ou de incompetência aparecem. Parece coisa de criança: “Não vou tirá-la de lá, pois ela pode ficar magoada”.
Quando ela deu a primeira declaração a favor do racismo, automaticamente já se tornou inapta para o cargo. Deveria ter sido demitida ali; de imediato. No entanto, como agora, se preocupam em atirar panos quentes e em “amenizar” a situação.
Não construam defesas contra o indefensável. O erro ocorreu e foi grave. Agora, resta apenas o dinheiro ser devolvido.
Ou será que é preconceito também?
Post originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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