Impossível escolher um só… Mesmo que eu leia pouco e as possibilidades sejam limitadas, não posso eleger o melhor.
Olhando pra miserável lista de livros lidos neste ano – apenas 26! – percebi que os meus autores do ano foram o Bioy Casares e o Fitzgerald. Difícil escolher o melhor deles. Apaixonei-me por todos os contos que li até agora de ambos, e me encantei com os romances que li dos dois.
As leituras mais importantes do ano, portanto, são os Contos do Fitzgerald – leitura que levo pra 2008, pois, como bem diz o Derbi (2007), é daqueles livros que provocam uma dorzinha progressiva conforme a mão esquerda vai segurando mais páginas que a direita. O romance do ano é a Invenção de Morel, e o poema do ano é… Bom, tive poema do ano no ano passado. Li pouquíssima poesia neste, portanto fico devendo. Já o teatro do ano deve ser Bem está o que bem acaba, peça menor do Shakespeare, por falta de qualquer outro teatro que eu tenha lido.
No ano que vem, dedicarei-me aos livros ainda menos do que gostaria. Biblioteconomia mata a leitura.