ESN: 16675-080201-838850-87
Mais uma vez, o Supremo Tribunal federal e seu conjunto de juízes dissociados da realidade e dos desejos do povo brasileiro decidiram a favor do crime, da injustiça e da bandidagem.
Mais uma vez, fica claro para a população que existem duas formas de se tratar criminosos em nosso país. A primeira, no caso de serem ricos, poderosos ou influentes. Aí, todos os benefícios da lei são oferecidos e guardados com esmero para eles. A segunda, para os que são pobres e favelados. A eles, todo o rigor e dureza da letra fria da lei estão guardados.
Por mais que a interpretação de Gilmar Mendes e CIA teimem em ignorar que a própria Constituição Brasileira reza que para alguém se candidatar a um cargo político, deve ter “reputação ilibada”; nossos ilustres ministros decidiram que é mais importante garantir a criminosos contumazes o direito de obter o tão sonhado “foro privilegiado”. O que lhes garantirá imunidade e perdão de seus crimes (pela prescrição devido aos recursos e a morosidade); do que fazer valer o que diz a Constituição e abraçar a causa do povo que clamava pelo fim da vergonhosa procissão de proscritos em que se transformou o legislativo brasileiro em todos os níveis.
Fica, pois, liberado que candidatos, como o nosso conhecido e folclórico Maluf; que (segundo a AMB) responde a quatro processos criminais e é figurinha fácil em escândalos de desvios de verbas (já tendo sido condenado a devolver valores) e diversas outras ocorrências desabonatórias, tenha o direito e a oportunidade assegurados, de administrar novamente bilhões de reais frutos do trabalho e do suor de nosso povo.
Como sempre; nossos “sábios” ministros escolhem a saída mais fácil uma vez que foram ameaçados por parlamentares de terem o cargo vitalício extinguido caso essa decisão fosse tomada de outra forma. Assim, vencem os maus, vencem os corruptos e vencem os ladrões.
Eles criam as próprias leis que os protegem e ajudam a perpetuar a roubalheira e a ladroagem. Ao Judiciário, caberia encontrar brechas nessa armadura podre de leis nefastas para fazer refletir a vontade unânime dos cidadãos de bem; que não agüentam mais serem ridicularizados e levarem tapas na cara ao deparar-se com criminosos públicos e notórios, exigindo serem chamados de “vossas excelências” e sendo recebidos com rapapés e salamaleques quando na verdade, deveriam estar uniformizados e algemados atrás das grades.
Mais uma vez; perdem a democracia e a justiça, que vêem o último bastião ser conquistado pelos ímpios sob a falsa desculpa da tutela e da defesa do que é direito e bom. Ignorar que o direito de muitos se sobrepõe ao direito de um único indivíduo, é um erro imperdoável que foi cometido por nossa suprema corte. Ignorar que o texto constitucional claramente, e com todas as letras, exprime a necessidade de uma “vida pregressa” de “ilibada reputação” para que o cidadão possa ser candidato; e defender o direito de escroques, assassinos, ladrões e estelionatários de exercerem cargos que lhes permitirão escapar das garras da justiça; é, no mínimo, uma insanidade e um equívoco.
Infelizmente, em nosso país, é sempre assim. Os maus, os corruptos e os bandidos; são muito bem organizados e representados. Os bons e os cidadãos de bem; “batem cabeça” e agem desorganizadamente e sem a veemência necessária.
O resultado é este que vemos toda vez que há uma iniciativa para moralizar a vida política brasileira e afastar as figuras sempre envolvidas em escândalos, mamatas e falcatruas.
E você leitor; o que pensa disso?
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