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Mais uma vez, um partido político surge no cenário nacional envolvido em graves denúncias de fraude e do uso de notas frias para justificar gastos de campanha. Até aí, tudo bem(sic); não há nada de novo. Esse tipo de coisa envolvendo partidos políticos já é praticamente uma praxe no Brasil.
Contudo, essa notícia vem trazer a tona uma dura realidade: A falta de caráter de nossos políticos e a total ineficiência dos instrumentos disponíveis para fiscalizá-los. Isso além de muito ruim, é muito triste porque envolve o mais novo bastião da moralidade nacional: O PV de Gabeira.
Agindo sempre com a correção costumeira, o candidato que nada tem de ligação com a fraude cometida pela direção nacional; solicitou o imediato afastamento da mesma para que seja feita uma rigorosa auditoria nas contas e se descubra se realmente houve a fraude denunciada.
Como sempre, a direção diz-se “indignada” e que nada há de errado. A alegação de que as empresas não existem nos endereços indicados é rebatida com a incrível afirmação de que “nenhuma lei obriga a uma empresa ficar no mesmo endereço eternamente”. No entanto, não há a indicação de para onde essas empresas se mudaram. Provavelmente porque ainda não deu tempo de arrumar uma “caixa de laranjas” para colocá-las.
O PV é apenas “mais um invicto” a ser batido pela incrível sanha de nossos políticos em enriquecerem a qualquer custo e de forma rápida. Mesmo que para isso, devam destruir o que eles mesmos construíram e dizem tanto amar.
As mamatas, maracutaias e afins; exercem tal fascínio sobre eles que nem os mais ilibados conseguem resistir às delícias criminosas de uma gorda propina e de um dinheiro fácil. Realmente sonhar com uma política menos suja e mais íntegra em nosso país, fica cada vez mais difícil ao se perceber que basta um leve aceno com um maço de notas; para que nossos políticos joguem tudo para o alto e se portem como os cachorros babões que são.
Agora; resta apenas o PSOL como o “último guardião da moralidade política brasileira”. Mas esse, logo dará o seu jeito de “meter os pés pelas mãos” como todos os outros. Tudo dependerá de quão longe desejarem ir; e de quão grande sejam a sede de poder e a necessidade quase patológica que nossos políticos sentem de atingirem seus objetivos a qualquer preço.
Infelizmente, caem os invictos. Mas nós somos sempre os perdedores.
Pense nisso.
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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INVICTOS, MAMATAS E PERDEDORES.
