INFLUÊNCIA, INGERÊNCIA E CORRUPÇÃO.

A influência de Chávez na América Latina.


Aos poucos, Hugo Chávez, vai revelando sua verdadeira natureza de político oportunista e aproveitador. O recente episódio das FARC e a denúncia de que enviou dinheiro para “apoiar” a primeira dama na eleição presidencial da Argentina, agora comprovada com a confissão do agente venezuelano preso nos EUA, esclarece as verdadeiras intenções do “revolucionário”.

Valendo-se da fraca moral e da permissividade, em face da corrupção, que reina em nosso continente; Chávez usa o poder de seus petrodólares para comprar apoio e conseguir influência na América Latina. O episódio, além de moralmente condenável, demonstra a clara intenção de influenciar e interferir em assuntos internos dos países latino-americanos.

Essa interferência é nefasta, pois pode comprometer a lisura dos pleitos eleitorais. Dando uma vantagem ilícita aos seus “amigos”; que depois, ficarão dependentes e se transformarão em bonecos de Chávez. Essa atitude. Além de condenável, é um profundo golpe nas frágeis democracias de nossos vizinhos e a nossa própria.

Como confiar num governante que vende sua integridade a um governo estrangeiro? Como confiar que suas decisões serão sempre pautadas pelo melhor interesse de nosso país? Como afastar o fantasma de que potências estrangeiras queiram enfraquecer e tomar posições ocupadas por nós no comércio internacional?

A mesma acusação sem provas, pairou sobre a eleição de Lula. Mais que falatório da oposição e factóides da imprensa, a confissão deste agente torna real e possível que tenha ocorrido tal fato aqui também. As recentes posições dúbias e vacilantes de nosso presidente em relação à crise da Bolívia (claramente apoiada por Chávez), acende um alerta vermelho para que essa hipótese tenha realmente acontecido.

É triste que, em busca de uma vitória eleitoral, um governante venda seu país tão vergonhosamente a um governo estrangeiro. Aparentemente, lá como aqui, a coisa não dará em nada. Contudo, é um absurdo que isso aconteça e mais absurdo ainda, é a passividade com que nossas autoridades e as autoridades argentinas enfrentam o problema. Além do próprio povo.

Por pior que seja, um presidente deve contar com a confiança e com o apoio da nação. A suspeita de que ponha seus interesses financeiros ou eleitorais, à frente dos destinos de seu país, é no mínimo vergonhosa. Pois, se verdade fosse, esse político deveria ser julgado e condenado por alta traição. Pois assim procedeu.

E você leitor; o que pensa disso?


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