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Mais uma vez os índios (ou os que se dizem índios) da região da Raposa Serra do Sol aparecem no noticiário em ações suspeitas. Agora não é a vida nababesca regada aos dólares jorrados das contas de governos estrangeiros e nem pela atuação suspeitíssima das ONG’s patrocinadas por toda sorte de empresas multinacionais que sempre estão de olho nas riquezas de nosso solo amazônico.
O caso agora é mais regional. Mais ligado às raízes desse povo, outrora guerreiro, que hoje quer apenas abocanhar vastas extensões de terras férteis pelo solo e pelos minérios e pedras preciosas que encerram em seu interior. O caso agora é do velho, simples e corriqueiro roubo de dinheiro público mesmo.
O Tribunal de Contas da União detectou irregularidades que vão desde o desvio de verbas até o pagamento de funcionários terceirizados que jamais trabalharam no atendimento aos índios das aldeias da região. O próprio líder dos Macuxi e que é o titular de uma das maiores ONG’s que atuam na região (e o mesmo que declarou que iria vender as riquezas encontradas na reserva para quem desse mais); recebeu alguns milhões de reais para cuidar da saúde de seu povo e jamais prestou contas do que fez com o dinheiro. Segundo o Procurador da República: “Além da inconstitucionalidade reconhecida pelo próprio órgão, é comum o atraso ou a suspensão dos repasses dos valores à ONG por problemas internos ou entraves na prestação de contas. Tal prática não só compromete severamente a eficácia do serviço prestado pela conveniada, mas também ocasiona desperdício de recursos públicos”.
Enquanto alguns índios morrem de fome e de doenças ou padecem pelo uso de drogas; pelo alcoolismo e outros problemas, os espertalhões de plantão continuam a postos para apanhar uma boquinha e enriquecer as custas de nossos impostos e da vida de muitos.
Até quanto o governo continuará com uma postura paternalista e errônea junto aos índios e permitirá que empresas e governos estrangeiros mandem numa região de fronteira e numa área que encerra riquezas imensas de toda ordem?
Já foi tempo que os índios queriam apitos, contas, espelhos e miçangas coloridas. Alguns “índios” hoje; querem mesmo uma “grana preta”; veículos importados e toda sorte de confortos tecnológicos que os mantenham bem longes de suas raízes e costumes.
Entender que a corrupção o mau caratismo e o oportunismo pode ser algo presente e comum a todos os seres humanos; é iniciar um processo de saneamento que dê aos verdadeiros índios que se preocupam com suas terras e com seu povo; o real poder de exigir o cumprimento dos deveres do Estado brasileiro. Banindo os espertalhões e os aproveitadores. E, principalmente, acabando com essa visão de que todo índio é bom, inocente e só fala a verdade.
Pense nisso.
OBS: Leiam esse artigo interessante e vejam com quem estamos lidando realmente.
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