Buenas e por aqui me espalho.
Estou a desbravar este território, por certo desconhecido, mas com certeza menos perigoso que o Oceano Atlântico de cinco séculos atrás (especialmente para quem não sabe nadar e já conseguiu quase morrer afogado com colete salva-vida e tudo…).
Pois então, vamos ao que interessa!
Vivemos num período conturbado (será que a espécie humana viveu em paz em algum momento da sua história?), mas espetacular. Espetacular sim, pois tudo é espetáculo. Desde as grandes maravilhas da natureza e da vida até o Bigue-Broder (assim mesmo em português, o idioma oficial do Brasil). Mas convenhamos, se existe o espetáculo, é porque existe platéia. Uma platéia que, por sinal, como diz um dito popular “é como o boi, pois não sabe a força que tem”. Tomemos um exemplo: a “epidemia” de cinco casos de febre amarela.
Segundo os “especialistas”- ouvi esta palavra seis vezes em três minutos no Bom Dia Brasil (?) – estamos sendo impiedosamente atacados por mosquitos sangüinários; é praticamente o início do fim da espécie humana – pelo menos de nacionalidade brasileira! Se bobear, em algum furo de reportagem do Estadão, do Globo ou da Veja, ainda pega um desses mosquitos pintado nas cores da Venezuela, portando uma imagem de Hugo Chavez e uma cueca cheia de dinheiro do “mensalão” daqueles que inventaram a corrupção no país, especificamente falando, Lula e o PT (parece que antes disso não existia corrupção aqui, era coisa da França…).
Se cinco casos são epidemia, o que seriam os 85 casos e 42 mortes registrados da mesma doença no ano 2000 no país? É absurdamente ridículo como a chantagem promovida pela imprensa consegue mobilizar a população a fazer algo desnecessário! E é incrível como o compartamento, “padrão gado bovino” do povo consegue atordoar a vida do próprio povo! Aliás, isso me lembra um ditado: “Onde a vaca (imprensa) vai, o boi (o povo) vai atrás”.
É impressionante a galinhagem que impera na nossa gloriosa imprensa! Até há poucos dias, Lula era acusado de tentar o terceiro mandato, mas nunca foi mencionado que quem apoiou – o único presidente em todo continente americano – um terceiro mandato – o de Fujimori, no Peru – foi a luz do progressismo brasileiro: Fernando Henrique Cardoso. Aliás, nosso ex-presidente é uma das testemunhas de defesa de Alberto Fujimori, no processo em que o ex-presidente peruano é acusado de genocídio… que coisa não?
E então, por que uma ideologia? Porque ideologia não se compra, se constrói, se identifica, se assume. Não é crime ser ideológico! É ser humano, é ser social! Somente seres sociais dotados de consciências são ideológicos. Caso contrário, podem ser vespas, formigas, abelhas ou hienas. Hienas que passam a vida dando risada do espetáculo de vida e morte e comendo a carniça deixada pelos grandes predadores (a compreensão é livre!).
Por isso, se for defender uma causa, qualquer uma, da extrema direita à extrema esquerda, pelo menos procure saber o que está defendendo.
Até a próxima!
Estou a desbravar este território, por certo desconhecido, mas com certeza menos perigoso que o Oceano Atlântico de cinco séculos atrás (especialmente para quem não sabe nadar e já conseguiu quase morrer afogado com colete salva-vida e tudo…).
Pois então, vamos ao que interessa!
Vivemos num período conturbado (será que a espécie humana viveu em paz em algum momento da sua história?), mas espetacular. Espetacular sim, pois tudo é espetáculo. Desde as grandes maravilhas da natureza e da vida até o Bigue-Broder (assim mesmo em português, o idioma oficial do Brasil). Mas convenhamos, se existe o espetáculo, é porque existe platéia. Uma platéia que, por sinal, como diz um dito popular “é como o boi, pois não sabe a força que tem”. Tomemos um exemplo: a “epidemia” de cinco casos de febre amarela.
Segundo os “especialistas”- ouvi esta palavra seis vezes em três minutos no Bom Dia Brasil (?) – estamos sendo impiedosamente atacados por mosquitos sangüinários; é praticamente o início do fim da espécie humana – pelo menos de nacionalidade brasileira! Se bobear, em algum furo de reportagem do Estadão, do Globo ou da Veja, ainda pega um desses mosquitos pintado nas cores da Venezuela, portando uma imagem de Hugo Chavez e uma cueca cheia de dinheiro do “mensalão” daqueles que inventaram a corrupção no país, especificamente falando, Lula e o PT (parece que antes disso não existia corrupção aqui, era coisa da França…).
Se cinco casos são epidemia, o que seriam os 85 casos e 42 mortes registrados da mesma doença no ano 2000 no país? É absurdamente ridículo como a chantagem promovida pela imprensa consegue mobilizar a população a fazer algo desnecessário! E é incrível como o compartamento, “padrão gado bovino” do povo consegue atordoar a vida do próprio povo! Aliás, isso me lembra um ditado: “Onde a vaca (imprensa) vai, o boi (o povo) vai atrás”.
É impressionante a galinhagem que impera na nossa gloriosa imprensa! Até há poucos dias, Lula era acusado de tentar o terceiro mandato, mas nunca foi mencionado que quem apoiou – o único presidente em todo continente americano – um terceiro mandato – o de Fujimori, no Peru – foi a luz do progressismo brasileiro: Fernando Henrique Cardoso. Aliás, nosso ex-presidente é uma das testemunhas de defesa de Alberto Fujimori, no processo em que o ex-presidente peruano é acusado de genocídio… que coisa não?
E então, por que uma ideologia? Porque ideologia não se compra, se constrói, se identifica, se assume. Não é crime ser ideológico! É ser humano, é ser social! Somente seres sociais dotados de consciências são ideológicos. Caso contrário, podem ser vespas, formigas, abelhas ou hienas. Hienas que passam a vida dando risada do espetáculo de vida e morte e comendo a carniça deixada pelos grandes predadores (a compreensão é livre!).
Por isso, se for defender uma causa, qualquer uma, da extrema direita à extrema esquerda, pelo menos procure saber o que está defendendo.
Até a próxima!
(título: Ideologia – Cazuza)