ESN: 16675-080201-838850-87
É engraçado como a comunidade internacional se porta; sempre se escuta aquele discurso pré-fabricado e pré-formatado, ao melhor estilo “bom moço”, que prega a evolução e a busca pela melhoria constante dos países mais pobres e dos povos que os habitam.
No entanto, basta que as coisas comecem a caminhar na direção de uma evolução e de uma independência econômica, que logo começam a ocorrer “convulsões sociais”, “instabilidades políticas” e “problemas diversos” que acabam por minar e impedir que o crescimento apresentado deslanche.
A repentina sanha internacional contra os programas de biocombustíveis e a explosão de ONGs estrangeiras que “resolveram” apoiar a demarcação de gigantescas áreas fronteiriças como “reservas indígenas” na Amazônia; mostra muito bem como se dá a pressão internacional no sentido de “achatar” o crescimento dos que despontam no cenário mundial.
Como o próprio presidente Lula disse, em um de seus discursos improvisados: “Tudo não passa de uma sacanagem”. E, devo concordar, é verdade.
O Brasil por ter uma extensão territorial vasta e estar localizado no globo terrestre de forma que seu território seja “banhado” por diversas faixas climáticas importantes (além dos microclimas); permite que as culturas voltadas para alimentação e para o biocombustível convivam em perfeita harmonia. Assim, ainda há vastas extensões territoriais que podem ser usadas na produção de alimentos e de combustível. Com o “bom agravante” de isso permitir várias safras anuais.
Esses fatos não ocorrem nos países desenvolvidos e ricos. Suas áreas agricultáveis já estão esgotadas. A eles, cabe a difícil escolha de plantar comida ou combustível. A nós; não. Além disso, os climas com invernos rigorosos (predominância nesses países) tornam as safras restritas apenas aos períodos mais quentes.
O mesmo comportamento se nota em relação aos povos indígenas. Em todos os países “evoluídos” seus nativos foram banidos para as piores terras possíveis. Notadamente nos EUA, até hoje, se riquezas são descobertas em áreas indígenas o governo automaticamente se apropria delas e confere aos índios apenas os royalties. Por aqui, as ONGs internacionais querem que, além da demarcação de vastíssimas extensões em áreas de fronteira, entreguemos aos índios áreas ricas em diamantes, petróleo, minério de ferro e biocomponentes valiosos.
Estranhamente, essas ONGs não se interessam por índios que habitem o nordeste e o centro-oeste do Brasil; muito menos pelos que habitam regiões onde não haja grandes riquezas minerais ou biológicas.
É curioso como essa sanha pelo fim dos biocombustíveis e pelas terras indígenas surge logo quando conseguimos “botar a cabeça para fora”. Quando descobrimos vastíssimas jazidas de petróleo e aumentamos a produção de biocombustíveis a níveis nunca antes vistos. Bastou que a tão sonhada estabilidade econômica chegasse e estivéssemos prontos para, finalmente, ocuparmos nosso lugar de destaque mundial como grandes produtores de alimentos, minérios, petróleo, gás natural e biocombustíveis. Para que o mundo descobrisse que o biocombustível é “mau, feio e bobo”; e que nossas gigantescas jazidas minerais devem ser unicamente de propriedade dos índios e tuteladas pela ONU. Não é engraçado?
Se o Brasil conseguir usufruir todo o seu potencial, sem que políticos inescrupulosos e a comunidade invejosa internacional impeçam, certamente se habilitará como um dos países mais poderosos e importantes do futuro. E, atrevo-me a dizer: Será uma superpotência mundial.
Comida, água, energia e minérios. Nosso país é o único do planeta que reúne todos os elementos que determinam o sucesso e o poderio de uma nação. A nós, faltam apenas dois pequenos detalhes: Um povo mais consciente e atento; e políticos mais corajosos e ligados com as reais intenções internacionais.
E você leitor, o que pensa disso?
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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