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Pois é, o STF “baniu” o nepotismo de toda a administração pública. Palmas e ovações para os juízes que, simplesmente, fizeram valer uma lei que era solenemente ignorada pelas autoridades que se aproveitam da máquina do Estado para enriquecer e “arrumar” a família toda durante seu período de mandato.
Não é a toa que, aqui no Rio de Janeiro, alguns vereadores conseguiram obter uma variação patrimonial de mais de 800 % nesses últimos quatro anos de mandato. E o prefeito César Maia que em seu “ex-blog” vive acusando e metendo o malho no governo Lula e no Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, dá mostras de como é um político de “qualidade” e que preza pela lisura e pelas contas do município.
Nem bem foi divulgada a súmula que proíbe o nepotismo e, segundo ele mesmo: “…e iniciamos a aplicação da súmula do Supremo mesmo antes de ela ter sido publicada…”
E, como ele resolveu aplicar a súmula? Ora, como político preocupado com o bem do povo e com a economia do município, ele retirou sua irmã que ocupava um cargo administrativo na prefeitura e estava com o emprego ameaçado e… a promoveu. Isso mesmo, ao invés de demiti-la como manda a lei e a moral, a promoveu para uma das Secretarias Municipais. E, o “requinte” da medida, não para por aí, ele a promoveu para exercer a imprescindível função de “Secretária de Eventos” da prefeitura.
Ela, indignada, não vê nada de anormal ou imoral no ato. Afinal, como ela mesma diz: “São 41 anos de história com o prefeito. A nomeação é justa. Até coluna de economia que o César teve em jornal eu já assinei como interina”. Percebam bem; desde o início de sua vida política, César Maia “banca” sua irmã em cargos públicos.
A declaração dela já diz tudo, não? Para os familiares de políticos como César Maia, eles têm mais que a obrigação de promoverem “uma boquinha” onde os parentes possam se encostar e passar décadas usufruindo o dinheiro público como se fosse a coisa mais natural do mundo.
César Maia, ainda mantém em seu governo, vários outros parentes. São eles: Carmem Adela Ibarra Pizzarro, cunhada de César e presidente da Fundação Planetário; Anita Carolina Levy Ibarra, sobrinha da primeira-dama, Mariângeles Maia, e presidente da Fundação Rio-Zôo; Sebastian Ibarra, sobrinho de Mariângeles e assessor da Secretaria de Assistência Social; e Carlos André Xavier Bonel Júnior, sobrinho de Cesar e subsecretário de Assuntos Administrativos. Será que eles perderão seus empregos ou serão “promovidos” a secretários também; para aproveitar as últimas migalhas de nosso suado dinheiro recolhido a força através de impostos que são um verdadeiro assalto?(Dados retirados do O Globo On-Line)
Só depende do eleitor carioca dar a resposta e nunca mais eleger esse senhor e seu séqüito de parentes e seguidores que lançaram nossa cidade num dos períodos mais negros para a vida do carioca de que se tem notícia. Epidemias, descaso com a saúde e com a educação, domínio total das máfias de empresários de ônibus (que nomearam até o secretário de transportes ligado a FETRANSPOR) e o total e óbvio abandono de todo o patrimônio público nas ruas e praças apenas para que esse senhor realizasse suas obras megalomaníacas e sem qualquer prioridade pela cidade.
Cidadão carioca aprenda e não seja mais enganado.
Pense nisso.
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