Diário de Bordo – Parte 1 – Conhecemos a Byonce

Sempre digo que a poesia me deu voz e vez na vida. Acabei de chegar de Salvador, onde eu e o Sala fomos com o nosso Balaio de Dois nos apresentar na Feira do Livro da Escola Experimental.


Alunas da escola, nossas primeiras amiguinhas.

Já sabia que o baiano é um povo acolhedor, mas os carinhos, os mimos e o respeito dedicados a nós foi uma coisa que nos comoveu muito.

Professores, funcionários, pais e alunos irmanados no singelo exercício de soprar palavras, de tirar da vida o peso desnecessário. Nestes três dias, nos ocupamos, apenas, com as surpresas contidas em cada verso e em cada canção. Ah, o resultado não poderia ter sido melhor.

Logo na quinta-feira, depois que a Bisa nos apanhou no Aeroporto, fomos ter uma conversa animada com alguns pais e professores da escola, além de convidados. O riso rolou fácil. O pessoal recitou, cantou, dançou. Enfim, se rendeu à graça e força das palavras brotadas do chão da alma. Sim, chão da alma, uma coisa composta de boa comida, boa bebida e palavras apaziguadoras. Quando vi aquela felicidade toda, lembrei-me daquilo que o Manoel de Barros escreveu certa vez: “o poeta é o único ente que lambe palavras e depois se alucina”.

Exercícios de afeto são necessários sempre, não podemos nos descuidar disso!

Claro que estávamos cansados, mas, aí, as queridas Bisa e Taís tiveram a brilhantosa ideia de nos oferecer um jantar. O Sala e eu achamos que seríamos brindados com a tradição da gastronomia baiana: acarajé, caldo disso, caldo daquilo… Mas eis que Taís tem um insite daqueles: “Que tal uma pizza!” Incrível, saímos de São Paulo para comer pizza em Salvador. Espero que um dia a Taís venha a São Paulo.

Mas o problema maior não foi este. Na tal pizzaria, aquele dia, havia uma promoção. Você compra uma pizza e ganha outra. Pizza em dobro. Oba! As meninas fizeram o pedido e 6 meses depois a pizza chegou quando já estávamos amarelos de fome (eu e o Sala) enquanto Bisa e Taís pareciam duas pimentas malaguetas de raiva.


Bisa, no dia seguinte, refeita do efeito malagueta

O curioso, o surreal, o extraordinário aconteceu. Ficamos pasmos ao saber que uma das atendentes era simplesmente Byonce.

A saga continua nos próximos posts. Aguardem.

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