Permito-me fazer alguns questionamentos:
O que houve com o Brasil? As soluções adotadas foram suficientes, foram corretas?
Os “negócios públicos” foram bem geridos?
E o tal “desenvolvimento”, o que houve com ele? Faltou competência para os seus gestores ou o modelo, comprado do Tio Sam (e caro, muito caro), não serviu (e não servirá) para o Brasil? “Desenvolver” é sinônimo de destruir o Planeta?
Que tipo de desenvolvimento foi esse? Entulhar pessoas nas cidades? Para que?
Esse desenvolvimento foi, e é, só acumular capital? Não inclui as pessoas?
O que são as pessoas? Mecanismo para a acumulação de riquezas, ou são seres dotados de corpo, alma, coração, vontade e anseios próprios?
A tal “revolução” tão comemorada por setores da sociedade (e que não foram embora, permanecem aí até hoje), não passa de uma reação golpista, uma farsa. Aqueles que a planejaram, executaram e apoiaram, hoje tem a cara-de-pau de chamar o período de “anos-de-chumbo”. São pessoas e empresas que construíram sua vida (e seu império) com mentira, sangue e capital estrangeiro. A “nossa” dívida externa, nada mais é que uma dívida de algo que não nos pertence; de um dinheiro que jamais vimos ou veremos a cor. Mas somos obrigados a pagar.
Esse foi o seu legado.
Como bem mostra a propaganda de O Globo, a tal “revolução” de 1964 foi uma autêntica “Revolução Tabajara”.