O pequeno Dodge brasileiro derivou do hillman Avenger inglês e de uma versão idêntica de quatro portas, fabricada na Argentina, utilizada inclusive nos testes. Seus principais concorrentes no Brasil eram o VW 1600 LT e o Corcel da Ford. Para combate-los, o Dodge tinha como principal arma sua maior potencia – 78CV a 4600rpm, o que proporcionava melhor arrancada e velocidade.
A parte mecânica do 1800 apresenta-se conforme projeto convencional, com motor dianteiro e tração nas rodas traseiras, câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho. A suspensão, um dos pontos destacáveis no Dodge 1800, foi estudada e desenvolvida especialmente para as condições brasileiras, o que resultou em grande suavidade de marcha, aliada à excelente estabilidade em qualquer condição de estrada. A suspensão dianteira é do tipo Mc Pherson, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora; a suspensão traseira, do tipo eixo rígido, tem dois tensores longitudinais, duas barras tensoras em V e amortecedores telescópicos de dupla ação.
Externamente o Dodge 1800 destaca-se pelo equilíbrio de linhas, pelas formas modernas de estilo europeu, a frente combinando com a traseira e as laterais. A solução de pequenos retoques de estilo brasileiro foi mais feliz do que a inglesa, resultando numa aparência mais leve. O interior, além de muito atual, recebeu um tratamento que garante o máximo de segurança para os ocupantes. O painel, construído de material macio, não machuca os passageiros, no caso de acidente. Todas as partes salientes foram embutidas ou construídas em material deformável. Os bancos, com desenho que assegurava grande comodidade, eram individuais na frente.
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