ESN: 16675-080201-838850-87
O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, tem como filosofia de governo economizar recursos e deixar os cidadãos da cidade carentes de tudo durante três anos de governo. No último ano; visando dar um “impulso” na sua candidatura ou na de seus correligionários, César ataca a cidade com obras oportunistas e “bem colocadas” de forma a parecer um político atuante para os mais desavisados e criar uma aura de grande administrador que se converta em votos.
Mesmo a cidade tendo passado por uma das mais graves epidemias de dengue; as condições do sistema de saúde sendo caóticas e as favelas avançando por toda parte, César investiu milhões de reais numa obra faraônica e muito “útil” como a “Cidade da Música”. Construída sobre os cadáveres de cidadãos mortos pelo descaso da prefeitura com a saúde municipal.
Agora, o “menino maluquinho” como foi chamado por um tempo; convoca reuniões com servidores e faz campanha abertamente para sua candidata “orientando” votos. Mesmo tendo negão a prática, ela foi amplamente divulgada pelos jornais cariocas que apresentaram inclusive provas do ocorrido.
Agora; autoriza obras as vésperas das eleições e projeta gastar mais de 50% do que normalmente faz. Como brasileiro entendo que esta é uma prática política adotada por muitos de nossos políticos. Mesmo sendo errada e moralmente condenável, nenhum dispositivo legal impede que isso seja feito.
O que estarrece e torna a coisa muito pior, é que nada é feito pela Justiça Eleitoral para impedir ou punir tais práticas corriqueiras. Candidatos foram surpreendidos em comunidades carentes com toneladas de propaganda ilegal e que feria o código eleitoral. Valendo-se do apoio de milícias ou de traficantes; faziam sua propaganda como bem entendessem e não permitiam a contestação de moradores ou comerciantes do local.
Mesmo após a constatação “in loco” pelos fiscais do TRE e, conseqüentemente, do flagrante das irregularidades; nenhum deles foi punido (nem uma mísera multa foi aplicada). A mensagem, mais uma vez, é clara: “Façam o que quiserem”.
Com a palavra o TRE do Rio de Janeiro. E, com a arma do voto, você eleitor carioca.
cesar, eleições, eleitoral, irregularidades, justiça, maia, milícias, prefeitos, propaganda, tre
a