A OMS (Organização Mundial da Saúde) aumentou para 898 o número de casos de gripe suína –denominado oficialmente influenza A (H1N1)– na tarde deste domingo. Os casos foram registrados em 18 países até as 14h (em Brasília) de hoje. Segundo a organização, permanece em 20 o número de mortos pelo vírus –19 no México e um bebê mexicano nos Estados Unidos.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou na tarde de hoje que o número de casos suspeitos de gripe suína subiu para 15. Os casos estão em São Paulo (6), Rio de Janeiro (3), Minas Gerais (3), Mato Grosso do Sul (1), Espírito Santo (1) e Distrito Federal (1). Além disso, 44 casos estão sendo monitorados em 17 Estados e 43 foram descartados do monitoramento. Porém, nenhum caso foi
O principal foco da gripe suína segue no México, onde há 506 casos confirmados. O alto número de casos no país nas últimas 48 horas reflete o resultado de testes feitos “em amostras coletadas anteriormente”, informou a OMS. Ou seja, não são oriundos de novos registros da doença, colaborando com a tese do governo mexicano de que a transmissão do vírus está efetivamente se estabilizando.
Depois do México, o país mais atingido pela gripe suína é os Estados Unidos, onde o número de casos confirmados saltou de 160, na atualização feita pela OMS na manhã de hoje, para 226. A outra novidade da lista é a entrada da Itália, com um registro, fazendo com que o número de países com casos confirmados passasse para 18.
Além de México, EUA e Itália, também possuem casos confirmados de gripe suína Canadá (85), Espanha (40), Reino Unido (15), Alemanha (8), Israel (3), França (2), Áustria (1), China –na região autônoma de Hong Kong– (1), Coreia do Sul (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Holanda (1), Irlanda (1), Nova Zelândia (1) e Suíça (1).
Mais controle
A OMS pediu neste domingo que os países ampliem o monitoramento da gripe suína em humanos e animais depois da notícia de que o vírus infectou porcos no Canadá. “Desde que aconteceu uma vez, isso pode acontecer de novo”, disse o cientista de segurança alimentar da OMS Ben Embarek. Ele afirmou que os criadores devem usar roupas de proteção caso haja suspeita de contaminação nos animais.
Apesar do nome da enfermidade, este foi o primeiro caso de gripe suína em porcos desde que se iniciou a nova onda de infecção pelo vírus. As autoridades canadenses informaram que os porcos são de uma fazenda no Estado de Alberta e já estão em quarentena. A gripe suína normalmente causa erupções em porcos, mas as autoridades salientaram que o caso não representa um risco à segurança alimentar.
Embarek afirmou ainda neste domingo não haver recomendações para executar porcos em nenhum lugar no mundo como resultado do vírus, e disse que carne de porco bem cozida e produtos suínos permanecem seguros para consumo. “Não é uma doença originada na comida”, afirmou em entrevista à imprensa. “Temos que tomar as medidas para evitar a exposição desnecessária de humanos a animais doentes.”
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