Brasília – A associação representativa dos procuradores da República divulgou nota em apoio aos integrantes da Procuradoria-Geral da República que trabalharam nos desdobramentos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a estratégia de segurar a primeira apuração permitiu que fossem reunidas mais provas contra os acusados.
A nota cita nominalmente o procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, a subprocuradora-geral, Claudia Sampaio Marques, mulher de Gurgel, e os procuradores Daniel de Resende Salgado e Lea Batista de Oliveira. O documento é assinado pelo presidente em exercício da entidade, Gustavo Magno Albuquerque.
“Sua estratégia de atuação e preservação das investigações desvelou o alcance do esquema criminoso liderado por Carlinhos Cachoeira [o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, suspeito de comandar uma rede de exploração de jogos ilegais]”, diz a nota, lembrando que as operações resultaram na abertura de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal e no recebimento de denúncia pela Justiça Federal em uma ação penal envolvendo 80 réus.
Segundo a ANPR, os ataques contra a PGR “desconsideram que o procurador-geral da República lidera uma instituição chave na defesa da probidade na utilização dos recursos públicos”, valores que, segundo a entidade, têm nos procuradores da República “defensores infatigáveis”.
Edição: Aécio Amado