A chegada do bebê traz muuuitas mudanças para a vida a dois! E isso indiscutivelmente TODOS os casais já passaram ou vão passar! Um levantamento realizado durante oito anos por especialistas das universidades de Denver e do Texas mostrou que 90% de um total de 218 casais investigados passaram a se sentir insatisfeitos com o casamento após o nascimento do primeiro filho.
Quando o primeiro filho chega, parece que o casal precisa começar do zero novamente. A criança vira o foco da casa, o sono é alterado, a liberdade da vida a dois desaparece, o pai (marido) fica mais carente e enciumado com a atenção que a mãe dá para o bebê etc. Mas, depois dos primeiros meses, é preciso retomar os papéis. A mulher não é apenas mãe e o homem não se tornou exclusivamente pai. Vocês ainda são um casal!
1) Tem que arranjar um tempo para NAMORAR!
Aproveitem enquanto os filhos estiverem dormindo e NAMOREM mesmo!!! É fundamental o contato físico entre um casal! Não precisa sair de casa para haver troca de carinhos, beijos etc.
Todos queremos o melhor para nossos filhos. Sempre faremos de tudo para que eles sejam felizes! Porém, muitas pessoas não percebem que o relacionamento entre marido e mulher é a base da família. Quando essa base não está firme, o mundo da criança se desestabiliza. Sabemos que pode parecer absurdo pensar em sair para namorar quando há uma criança pequena em casa, mas cultivar a relação conjugal é de extrema importância para que nossos filhos se sintam seguros e felizes. Você não precisa escolher entre ser um bom marido/mulher e ser um bom pai/mãe.
Mas lembrem-se: sem cobrança! A cobrança gera distância e cada um deve respeitar o tempo do outro.
2) O filho é dos dois! Dividam as tarefas!
Dividir as tarefas não sobrecarrega a mãe e aproxima pai e filho!! Isso é fundamental para a saúde do casamento! Claro que nós, mães, SEMPRE fazemos mais, mas não tentem assumir tudo sozinhas! Deixem alguma atividade sob responsabilidade do pai, como por exemplo: dar banho, dar o café da manhã, levar para a escola e etc. E deixem de fazer cobranças de forma negativa. Compartilhar as responsabilidades e tarefas fortalece o casal e possibilita a cumplicidade, ou seja, o sentimento de que podem confiar e contar um com o outro.
3) Mantenham um tempo individual para cada um!
Cada um tem que ter um tempo para seus amigos e hobbies, ou seja, o marido deve jogar o seu futebol e a mulher deve ir ao salão, ver amigas, fazer ginástica etc. Tentem continuar fazendo algo que os façam felizes!
Importante: Os DOIS devem ter esse mesmo direito!
4) Não cedam às pressões da família!
Agora vocês têm um núcleo familiar que deve ser a prioridade das DUAS PARTES! Os “pitacos” de parentes devem ser ignorados, o casal tem que se unir, e não ir um contra o outro. Antes de termos filhos, as famílias de origem não interferem muito na vida do casal. Tudo muda depois que o bebê nasce. Nossos pais e sogros fazem de tudo para conseguir um pouquinho de tempo com o neto. E muitas vezes, nós mesmos os estimulamos. Por mais maravilhosos e prestativos que sejam os parentes, é um grande desafio equilibrar o tempo que passamos com eles e suas influências sobre nossos filhos. Sempre pergunte para seu marido (e vice-versa) se ele está incomodado com tanta gente em casa, com a frequência de visitas etc. Se ele disser que não quer visitas, respeite sua vontade!
5) Reservem algum tempo por dia para conversar sobre o “mundo de cada um”!
No final do dia, nem sempre é fácil encontrar motivação para ouvir as queixas e as lamentações do marido/mulher. Há banhos para dar, jantar por fazer, casa para arrumar etc. Os casais com filhos pequenos esquecem-se facilmente da importância de se manterem ligados. Não é preciso (nem seria viável) reservar uma ou duas horas para estas atualizações diárias. Se existir o ritual diário de se partilhar os pontos altos do dia de cada um, 15 ou 20 minutos podem ser suficientes.
6) A falta de sono é um dos principais vilões!
Portanto, criem ACORDOS: Quem dorme até mais tarde neste final de semana? Ou, quem dá uma caminhada no sábado de manhã? Os dois têm que ceder e criar alguns tratos para que atendam às necessidades de ambos. As crianças acordam muito cedo e isso faz com que o casal deixe de fazer coisas das quais gostavam de fazer antes dos filhos chegarem! O acordado não sai caro!
7) Você NÃO precisa ser a mulher maravilha!
Deixe de lado a auto cobrança de ter o corpo, a casa, a família e o trabalho perfeito! Elenque suas prioridades e divida essas decisões com seu marido! A cobrança maior, muitas vezes, é mais nossa do que de nossa família!
8) Não ser apenas pai e mãe – Fazer programas de CASAL!
Sim a prioridade passa a ser os filhos, mas tem que arranjar um tempo para sair para jantar sozinhos ou com casais de amigos! Antes dos filhos nascerem certamente vocês faziam programas com amigos ou sozinhos, e é fundamental tentar manter esses programas nem que seja em um freqüência beeeem menor. Tem que “ter um tempo para o casal”, se possível deixar o filho com alguém de confiança e sair para jantar, para pegar um cinema, enfim, fazer um programa de namorados!
9) Muuuito diálogo e RESPEITO!
O diálogo mantém a intimidade! Parece clichê, mas precisamos PRESERVAR o respeito entre o casal. Não é porque estamos mais irritados pela falta de sono ou com outras preocupações, que precisamos ser grosseiros um com o outro. É importante que haja muito diálogo, compreensão e paciência para ambos se entenderem e compreenderem que estão passando apenas por uma fase de rearranjos e de experiências que, se bem administradas, servirão para uma aproximação maior ainda do casal, aumentando a harmonia e a cumplicidade!
Cada um deve entender um pouco o pensamento do outro. Quando nasce o bebê, o “chip materno” da mulher é ativado e ela passa a apresentar um comportamento compulsivo: “Será que esse protetor solar é forte o bastante? Será que compramos leite suficiente?” Já o primeiro instinto de um homem ao olhar o filho dentro do berço é o “pânico do provedor”: “Meu Deus, preciso dar um jeito de ganhar mais dinheiro!” Com o diálogo verdadeiro, cada um poderá entender a posição do outro sem JULGAMENTOS, mas sim com a intenção de AJUDAR a entender a real importância daquele pensamento!
10) Tem que existir AMOR entre vocês!
Os dois têm que querer dar certo! Isso significa não desistir nas primeiras dificuldades, e acreditar no amor que um dia uniu o casal e gerou esse fruto lindo, que é o filho de vocês!
Fonte: http://www.justrealmoms.com.br