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Na sexta feira, a aula foi bastante agitada. O assunto foi crendice e superstição.
O Claudinho foi o primeiro a falar:
– Prô, é verdade que se a palma da mão esquerda coçar vou receber dinheiro? E se acontecer o mesmo com a mão direita é sinal de que uma visita desconhecida está chegando?
Na sequência, a professora quis saber se mais alguém se lembrava de alguma crendice ou superstição. Então o Guilherme disse:
– Prô, a minha prima Giovanna disse que se alguém quebra um espelho tem sete anos de azar.
Nem deu tempo pra professora explicar quando as gêmeas Marcela e Micaela gritaram ansiosas:
– Prô, Prô. – Nunca, nunca deixe que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo que a senhora!
De repente, todo mundo tinha algo pra contar. Até a menina mais tímida da classe, a Maria Eduarda:
– Eu não atravesso a rua quando vejo um gato preto.
A professora então explicou que isso surgiu na Idade Média, quando as pessoas acreditavam que os gatos eram bruxas e se transformavam em animais. Por isso, a tradição diz que cruzar com um gato preto é azar na certa.
Neste momento o Eliseu até fez o sinal da cruz.
– Mas quando a nossa orelha começa a esquentar será que é por que alguém está falando da gente?, a Gabriela quis saber.
– Se isso acontecer Gabi, diga os nomes dos suspeitos até que a sua orelha pare de arder. Depois, morda o dedo mínimo da mão esquerda e automaticamente quem estiver falando mal de você morderá a própria língua, disse a professora e ainda explicou – Claro que isso não tem base científica nenhuma e é por isso que chamamos este tipo de coisa de crendice ou superstição.
Aí, o Guilherme levantou a mão e disse:
– Prô, a senhora já matou aranhas, grilos e lagartixas alguma vez?
– Claro que sim, Guilherme!
– Então, tome cuidado!
– Mas cuidado por quê?
– A senhora pode ter problemas. Está escrito aqui no meu livrinho: “matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.”
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