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O que você faz com algo precioso que possui?
Se for como 99,99% da população mundial, você deve guardá-lo em lugar seguro. Não é mesmo? Assim como a maioria das empresas do planeta, nós sabemos o quanto é difícil conseguir algo “de valor” hoje em dia. Desde o “Seu Manoel” da birosca da esquina quando descobre que a marca da cachaça “Mata Véio” é melhor e muito mais barata que a “top” de linha do mercado. Faz a troca dos líquidos e fica com sua boquinha fechada. Esconde bem as garrafas usadas e depois, “desova” tudo bem longe da birosca.
Pois é. Incrivelmente, uma empresa como a PETROBRAS com suas gigantescas proporções e recheada de “mentes brilhantes”, entrega suas informações preciosas e que valeriam milhões (ou bilhões) no mercado internacional, para que sejam guardadas por um concorrente.
Não é engraçado? É como o “Seu Manoel” da birosca contar ao “Seu Juca” da birosca vizinha o “segredo da cachaça Mata Véio”. Logo, todo mundo estaria fazendo a mesma coisa e a vantagem que “Seu Manoel” conseguiu… já era; desapareceria.
A empresa contratada para “cuidar” das informações era, nada mais e nada menos, que a mesma empresa do Vice-Presidente dos EUA; Dick Cheney. Aquele mesmo; que manipulou George Bush para que promovesse a Guerra do Iraque apenas para que sua empresa tomasse conta dos poços petrolíferos daquele país. Se a ganância de um homem por dinheiro faz com que ele leve o mundo à beira de um caos humanitário e militar; apenas para que possa comer mais caviar e tornar-se mais rico ainda; o que não faria com uma “molezinha dessas?”
A própria PETROBRAS constatou que o roubo não foi “coisa de amadores”. E que certamente estariam envolvidos agentes profissionais. A questão principal, ao meu ver; nem é essa. Afinal, as informações a esta hora já estão aonde deveriam estar. Quem roubou já está contando a grana que conseguiu (ou está boiando em algum rio por aí) e nós ficamos com o prejuízo “entubado”.
Para mim, fica claro que houve uma certa “ajudazinha” de alguém de dentro da PETROBRAS. E, pelo nível da informação, não foi o freqüentador da birosca do “Seu Manoel”. Por experiência própria sei que aqui no Brasil, quando o dinheiro entra em cena, a ética e a honestidade “pedem pra sair”.
E você leitor, Pensa igual?
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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