AMIGOS, PROBLEMAS, SOLUÇÕES E A INCOMPETÊNCIA.

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O Brasil sempre foi um país de grandes contrastes. Áreas ricas e que se assemelham a países desenvolvidos da Europa convivem com áreas piores que muitas republiquetas africanas. Cidades que são verdadeiras ilhas de paz e tranqüilidade e outras que são o próprio inferno na terra.

Esses contrastes também podem ser sentidos nos resultados que o governo e nossos políticos em geral alcançam em suas gestões. Se por um lado é impossível negar, que no governo Lula, o país obteve ganhos em qualidade de vida nunca antes atingidos. Por outro podemos dizer que em material de recursos humanos esse é um dos piores governos da história.

São raros os elementos do alto escalão que não cometem deslizes e imbecilidades próprias de pessoas sem a mínima inteligência. Descontadas as pirotecnias e os exageros normais da oposição, o nível de burradas cometidas beira ao mais extremo amadorismo em matéria de administração pública.

A diplomacia brasileira sempre foi fraca e leniente. Nossos embaixadores e outros membros do Itamaraty sempre se preocuparam muito mais em gastar fortunas com festas e homenagens a pessoas totalmente inexpressivas para os interesses da nação do que propriamente apoiar os brasileiros que são espezinhados e maltratados no exterior.

A recente crise de “banimento” de brasileiros ao redor do mundo é um exemplo clássico disso. O brasileiro que viaja para o exterior sabe, sem qualquer sombra de dúvida, que está por conta própria. Sabe que ao deixar nossas fronteiras, perde qualquer contato com o solo que o gerou e que deveria protegê-lo onde quer que fosse. Nesse aspecto, os americanos e europeus dão um “show de bola”.

Um exemplo, que se tornará mais um “clássico” da falta de preparo dos integrantes de nossa diplomacia foi dado pelo chanceler brasileiro, Celso Amorim, ao utilizar-se de uma frase proferida por um dos maiores líderes nazistas e o responsável direto pela propaganda anti-semita de Hitler; Goebbels, que dizia sempre: “A pior das mentiras repetida muitas vezes, acaba tornando-se uma verdade”. Nada mais normal e corriqueiro, se a frase não fosse dirigida a uma mulher (representante americana) que é judia e cujos pais são sobreviventes de campos de concentração alemães.

A diplomacia deve ser a arte de convencer pela palavra. É o famoso “levar no papo”; algo que todo brasileiro se gaba de conseguir facilmente. Mas, para um diplomata, não entender a carga emocional que qualquer coisa ligada aos anos que o nazismo e seus fanáticos dominaram meio mundo, pode ter para um judeu ou descendente é simplesmente uma mostra total de despreparo e de imbecilidade explícita.

O deslize infantil já está sendo usado contra nós pelos países que se interessam pelo fracasso das negociações. Americanos e europeus já acusam nossa diplomacia de querer “impor-se por meio da intimidação”. O porta-voz da delegação americana soltou o verbo: “Estamos todos aqui para negociar de forma efetiva e esse tipo de comentário maldoso não tem lugar nessas negociações”. (Fonte O Globo)

Afinal de contas, do outro lado não há marinheiros de primeira viagem e nem pessoas que “brincam em serviço”. A diplomacia americana sempre foi feroz e dotada de cérebros competentes e extremamente aptos a distorcer qualquer fato ao seu favor. Imagine, então, dando munição a vontade para eles.

A diplomacia é a arte de resolver problemas e encontrar soluções fazendo amigos e parceiros. Mas para que isso se torne realidade, a incompetência tem de ficar de fora.

O que pensa disso caro leitor?

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