O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, vai abrir nesta terça-feira (25), em Cuiabá (MT), o II Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce (Aquamat). Gregolin vai proferir palestra sobre o plano “Mais Pesca e Aquicultura” com as metas de desenvolvimento para o setor. O evento será realizado às 19h, no Centro de Eventos do Pantanal, na capital.
O ministro Gregolin fará uma explanação sobre as políticas públicas que estão sendo executadas pelo governo com o objetivo de desenvolver a pesca e aquicultura levando em conta a inclusão social, a sustentabilidade e ampliação da oferta de pescado aos consumidores.
Sobre = II Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce
Mato Grosso abrirá suas portas para o II Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce e o I Encontro Mato-grossense de Aqüicultura, a se realizarem no período de 25 a 28 de agosto de 2009 em Cuiabá, no Centro de Eventos do Pantanal. Numa promoção da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP), Sociedade Brasileira de Aqüicultura e Biologia Aquática (Aquabio) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), realização da Associação dos Aqüicultores de Mato Grosso (AQUAMAT) e Governo do Estado de Mato Grosso e co-realização da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT).
Apesar da piscicultura ser um dos ramos da aqüicultura que vem crescendo rapidamente nos últimos anos, transformando-se numa indústria que movimenta milhões de dólares em diversos países, ainda há falta de informação técnico-científica sobre a produção de peixes nativos de água doce. Assim, diante da necessidade de fomentar a produção através do desenvolvimento técnico-científico e das parcerias com universidades, institutos de pesquisa e demais entidades, é que surgiu a proposta deste Congresso, que tem o objetivo de reunir técnicos, pesquisadores, produtores e estudantes além de entidades públicas e privadas, todos envolvidos no setor visando a divulgação de tecnologias, novas tendências de pesquisa e programas nacionais e regionais que atualmente vêm sendo elaborados, além de debates de temas propostos. A sociedade científica tem, nas necessidades da comunidade, seu objeto de estudo e este apoio mútuo contribuirá para que sejam estabelecidas possíveis soluções ou diagnosticados entraves ao desenvolvimento do setor.
O II Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce tem como objetivo geral reunir, discutir e divulgar informações e novas tecnologias sobre os aspectos inerentes à piscicultura; atualizar conhecimentos; promover debates sobre problemas e dificuldades técnicas, econômicas e políticas da piscicultura nas diferentes regiões produtoras do país e levantar demandas para a pesquisa científica. Além disso, tem como objetivos específicos divulgar as pesquisas realizadas no cultivo de espécies de PEIXES NATIVOS DE ÁGUA DOCE, dando maior visibilidade a este setor da piscicultura e promover a interação entre pesquisadores e produtores dos estados brasileiros.
Por ser um evento com grande potencial consegue agregar outros eventos regionais como o I Encontro Mato-grossense de Aqüicultura. O Encontro consiste no esforço de levar informações importantes para a formação profissional e comercial de interessados neste tema e também servirá como uma celebração à união profissional, onde todos poderão dividir experiências positivas e negativas, reciclar os seus métodos e estratégias comerciais e também aprender diferentes técnicas no tratamento e uso de novos materiais.
É um evento decisivo para a categoria de produtores de peixes nativos, um momento único em que muitos pesquisadores, profissionais e estudantes se reúnem para discutir o passado, o presente e, principalmente, o futuro da atividade; palestras e simpósios envolvendo a troca de experiências entre os poderes públicos, as instituições privadas, as universidades e os demais setores, permitirão nortear o setor e apontar rumos para o desenvolvimento desta importante cadeia produtiva e consolidar mais uma alternativa tecnológica para a região e para o país.
Dentre os benefícios esperados para os participantes, estão:
* disseminação, promoção e oportunidades de negócios, bem como a sensibilização para se trabalhar as espécies de peixes nativos brasileiras;
* apresentação de cenário local, nacional e internacional como foco de desenvolvimento do setor através da formação de uma rede de comunidades organizadas e sustentáveis.
* transferência de conhecimento técnico científico às comunidades, organizações e indivíduos, com a finalidade de alavancar a piscicultura de PEIXES NATIVOS, com foco nos Arranjos Produtivos Locais.
* identificação de iniciativas bem sucedidas e tecnologia de produção em diferentes contextos territoriais, através das palestras, mini-cursos e apresentação de painéis.