Paulo Netho

Dentro do formigueiro

p { margin-bottom: 0.21cm; } Você pensa que é fácil encarar essa feiúra? Definitivamente, lhe digo que não é. O que se foi – como o verbo mesmo sacramenta – é aquilo que já se foi, o que não volta mais. Não compreendo tamanha intolerân...

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Dentro do formigueiro

p { margin-bottom: 0.21cm; } Você pensa que é fácil encarar essa feiúra? Definitivamente, lhe digo que não é. O que se foi – como o verbo mesmo sacramenta – é aquilo que já se foi, o que não volta mais. Não compreendo tamanha intolerân...

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Balada de uma nota só

p { margin-bottom: 0.21cm; } Eu podia dizer que sem você  tudo suportaria. Eu podia dizer que sem você nada me desaviria. Eu podia dizer que sem você tiraria de letra. Eu podia dizer que sem você o nó desataria. Eu podia dizer que sem você a...

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Sábado de sol

p { margin-bottom: 0.21cm; } Ontem deu feira e eu me dei férias das chateações. Vesti-me na borracha de uma hawaiana preta que combinou bem com a bermuda verde e a camiseta branca. Com esses simples apetrechos me embrenhei no sábado azul. Adoro...

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Sábado de sol

p { margin-bottom: 0.21cm; } Ontem deu feira e eu me dei férias das chateações. Vesti-me na borracha de uma hawaiana preta que combinou bem com a bermuda verde e a camiseta branca. Com esses simples apetrechos me embrenhei no sábado azul. Adoro...

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O alegrão da vila

Edinei já beirava os 50 anos. A figura dele ficou-me peculiar mais recentemente. Coisa de um ano e pouco mais ou menos. Via-o sempre pelos botecos da vila todo risonho a bebericar com aquele povo curva de rio. Desconfiei: esse cara ri muito e bebe com...

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Mexericada

p { margin-bottom: 0.21cm; } Gente que não tem muito o que fazer, vive passando agulha no babado. Besouragem, candonga, inzona. Gente assim adora fofocagem, lambança, mexericada. Você pode até achar que não estou dizendo coisa com coisa qu...

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