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Venda de Pet Shop em Mogi das Cruzes

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Não deixe o copo cair




Já se foram, fazem algum tempo, meus tempos de faculdade. As aulas no início eram um mero detalhe, apenas mais um motivo para encontrar os amigos e fazer mais um monte de outros amigos.

Eram festas, partidas de futebol, churrascos, "junções", qualquer coisa servia para reunir o pessoal para jogar conversa fora, falar bobagem, ouvir música e beber algo que nos tirasse um pouco da seriedade de acadêmicos que éramos.

Ah... os tragos... me lembro de alguns, outros não gosto de lembrar... e outros não lembro, mas me contaram... mas se não lembro é porque não fui eu e nem estava lá!!!

Sei que deles resultavam seríssimas decisões, medidas, fatos e filosofias. Afinal, nada mais filosófico que um borracho... imagina então vários borrachos juntos?! Íamos conquistar o mundo.

Até banda surgiu dessas filosofadas. Aliás, várias bandas, como a graaande Samambaia Flutuante, que já não existe mais, assim como outras bandas. Mas as músicas estão aí até hoje. Cada música surgia de momentos inesperados, dentro do carro, no shopping, na aula... mas as melhores surgiam durante as filosofadas dos tragos. Isso sem contar o sem-número de versões que surgiam.

Eram coisas que só nós achávamos engraçadas, deve ser por isso que até hoje lembro com saudade desses tempos.

Como diz uma amiga, a vida de adulto é difícil! É... mas uma hora chega, tudo tem seu ciclo. E o meu ciclo acadêmico borracho eu aproveitei... e ainda por cima me profisionalizei.

Maravilha Albertooo!!!

Pra relembrar esses tempos vai um vídeo de uma banda de uns amigos meus dessa época, Outhouse Birinight Band, que comemorou 5 anos semana passada!
Parabéns!



Ah, se beber não dirija! ;)

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Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra



Esta semana foi repleta de comemorações no Rio Grande do Sul, festejava-se a Revolução Farroupilha, data muito comemorada pelo povo gaúcho por motivos históricos. Apesar de que muito da história dessa comemoração não seja motivo de comemoração alguma. Mas escrevo este post para falar de algo que esta data me faz lembrar.

Na bela letra do hino do Rio Grande do Sul há uma parte que entoa o que reproduzi no título : “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!” Esta frase me lembra, de modo imediato, o tricolor dos pampas, Grêmio de Football Porto-Alegrense. Clube de grandes glórias e conquistas no futebol gaúcho, brasileiro e mundial.

Essas glórias e conquistas, e até mesmo algumas derrotas (por que não?!) ocorreram e seguem ocorrendo de maneira heróica, ficando marcadas na mente de gremistas e na de não-gremistas (eu, por exemplo).

As façanhas gremistas acabam por servir de modelo a todos que desejam uma conquista, por mais impossível e inacreditável que pareçam, não se pode deixar de acreditar e, muitos menos, parar de lutar.

Só pra constar, vejam alguns exemplos das façanhas tricolores.

São Paulo 0 x 1 Grêmio – Final do Campeonato Brasileiro de 1981


O tricolor de Porto Alegre supera o tricolor paulista, considerado o grande favorito, vencendo de maneira inquestionável em pleno Morumbi com um golaço de Baltazar.

Grêmio 2 x 1 Peñarol – Final da libertadores

Tratado com desdém pelo adversário e pela mídia sul-americana e mesmo a nacional, o Grêmio superou toda e qualquer desconfiança que pudesse existir, superou a violência uruguaia aliando raça e técnica e, principalmente, jamais deixou de acreditar que conquistaria a América pela primeira vez.

Grêmio 2 x 1 Hamburgo – Final do Mundial Interclubes

Mais uma vez o Grêmio é esnobado pelo rival, une todas as suas forças e vence a partida jogando com muita gana, tornando-se campeão mundial.

Grêmio 5 x 0 Palmeiras - Quartas-de-final da Libertadores de 1995

O grande Palmeiras, considerado uma máquina de jogar futebol, treinado por Wanderley Luxemburgo, era favoritíssimo para conquistar a Libertadores daquele ano. Porém, cruzou com Grêmio no meio do caminho. O tricolor possuía jogadores medianos como Jardel, Paulo Nunes, Adílson, Dinho, Arílson, Carlos Miguel, entre outros, mas que nas mãos de Luis Felipe Scolari, se tornou um dos melhores de toda a história.

Grêmio 2 x 0 Portuguesa – Final do Campeonato Brasileiro de 1996

O Grêmio havia perdido o primeiro jogo em São Paulo por 2x0. Tinha toda torcida paulista e dos grandes meios de comunicação contra ele, pois a Portuguesa era o time queridinho do momento. Mas não teve jeito. Um gol salvador, quase no fim do jogo, do menosprezado Aílton deu o título ao tricolor gaúcho.

Náutico 0 x 1 Grêmio

Bom, esse é inacreditável mesmo. Último jogo da última fase da segunda divisão do campeonato brasileiro de 2005, para definir quem retornaria para a 1ª divisão. O empate classificaria o Grêmio. Quase no fim do jogo o juiz marca um pênalti inexistente contra o Grêmio. Neste momento, o tricolor que já tinha 3 jogadores expulsos, acreditava-se que estava tudo perdido, o pênalti seria cobrado, convertido, enrolava-se até o fim do jogo e deu, vitória do Náutico. Mas... não era qualquer time, era o Grêmio, de jogadores de mediano pra baixo, mas com raça, gana, acreditando até o fim e, acima de tudo, com muita vontade de vencer. Aí ocorreu o inacreditável! Nem sei como contar, vejam o vídeo para recordarem.

Grêmio 0 x 2 Boca Juniors – Final da Libertadores 2007

O Grêmio possuía um time limitado, mas superou grandes adversários, principalmente os próprios brasileiros (São Paulo e Santos) para chegar até esta grande final. O Boca era um time de grande qualidade, muito superior ao Grêmio. Mesmo assim o tricolor não deixou de acreditar. Muito menos a sua torcida. O título não veio, mas a torcida e o time andaram juntos o tempo todo. Muito bonito de se ver.

Apenas um lembrete, sou flamenguista.



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Povo Marcado, Povo Feliz!!



Falei que não ia falar das eleições municipais brasileiras... mas eu não resisto. MAs nãos e preocupem,s erei bem suscinto.

É impressionante o que acontece nessa época. Aparecem os mesmos "fantasmas" que costumam aparecer de quatro em quatro anos, falando as mesmas palavras ditas há quatro anos. Mesmas promessas, mesmos gestos.

É um tal de comer comida em boteco, carregar no colo bebê "ranhento", dar aqueeele abraço no iluestre desconhecido que, no momento, se torna amigo de infância do candidato e que por isso terá todas as suas reivindicações atendidas.

Sem contar aquela grande massa desempregada, o famoso exército de reserva, que passou à míngua esses quatro últimos anos, sem conseguir nenhuma forma de trabalho que lhe rendesse um mínimo de renda, que agora se vê "milagrosamente" empregada, fazendo e participando de campanhas eleitorais. E com promessas de estarem empregadas, com bons salários e boas condições de trabalho, após o término das eleições. Desde que seu candidato/patrão tenha sido eleito.

E assim vive a democracia brasileira. Políticos que se aproveitam da imensa massa de manobra existente no nosso país, eleitores que por falta de consicência política e por necessidade financeira continuam participando do circo eleitoral que se arma a cada quatro anos.

Depois das eleições esquece-se em quem votou, esquece-se as promessas. A vida volta ao normal. A massa, já devidamente utilizada, cuspida e escarrada, volta ao seu lugar, sem o emprego prometido e sem nenhuma mudança na sua vida.

Uma nova esperança só daqui a quatro anos. Novas eleições e os mesmos candidatos, as mesmas promessas e as mesmas artimanhas para se elegerem.

E a massa? Ah, a massa volta a acreditar nesses mesmos candidatos, participar de suas campanhas e a votar neles.

Afinal, é como se diz por aí: "O brasileiro não desiste nunca!"

Deve ser por isso que acreditamos que nossos mesmos políticos de sempre podem ter mudado e por isso merecem mais uma chance.

É...eles também são brasileiros e também não desistem nunca!!!

Imagem: Voto Zero
Título: Admirável Gado Novo - Zé Ramalho

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Ninguém Regula a América



Em tempos de eleições municipais no Brasil, em que qualquer pronunciamento via qualquer meio de comunicação pode soar tendencioso, conforme a lei eleitoral vigente em nosso país, torna-se difícil a liberdade de expressão num momento tão importante. Sendo assim, irei tecer breve comentário sobre outra eleição.

A eleição estadunidense (já que norte-americanos são todos os habitantes da América do Norte) pode parecer distante para muitos brasileiros, sem influenciar nas nossas vidas. Mas, infelizmente não é bem assim. O rumo político dos EUA influencia na vida de brasileiros e de cidadãos de todo o mundo.

O pior de tudo é que os estadunidenses sabem disso e se aproveitam muito bem desse fato. Fazem seu jogo social, político, econômico, militar e cultural de maneira que mantém o mundo todo sob suas rédeas.

Ultimamente tem sido dito que o candidato democrata Barack Obama seria uma espécie de renovação na política americana, algo diferenciado. Porém, meus caros, creio que isto seja um equívoco.

Concordo que ele até seja uma novidade devido às suas origens e também por ser o primeiro negro com reais chances de se tornar presidente dos EUA. Mas as raízes de suas idéias políticas são tão prepotentes e arcaicas quanto as de seus antecessores e de seu maior rival na campanha, o republicano John McCain. Aliás, por vezes Obama chega a ser mais consevador ainda, principalmente no que diz respeito à política estadunidense de subsídios agrícolas, eterno incômodo do Brasil e dos demais países em desenvolvimento.

Resumindo esse palavreado todo, o que quero dizer é que não importa qual deles irá ganhar. O certo é que os EUA irão continuar com sua política de supremacia cultural, social, econômica e militar no mundo todo. Aniquilando entraves, barreiras ou qualquer outra adversidade através de seus "singelos" modos de convencimento e persuasão(muito conhecido por todos). Controlando a tudo e a todos... e ai de quem tentar controlá-los.


O Rappa e Sepultura - Ninguém Regula a América

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BEM CAPAZ…



"...Maluf tenta desfazer a imagem de preposto do regime militar."

"... jamais foi o preferido pelos generais de plantão no Palácio do Planalto."

"Paguei alto o preço de ser rotulado como o candidato dos militares sem nunca tê-lo sido."

"... Maluf se coloca como um ignorado pela ARENA, legenda criada pelo governo militar..."

"...no fundo desejavam me humilhar..."

"...Fui vítima de muitas injustiças..."


Essas e outras frases estão contidas numa matéria/entrevista feita pela revista "Isto é" com o senhor Paulo Maluf.

Nessa entrevista ele fala sobre o livro que está lançando no qual tenta explicar para a população, segundo a matéria, que não tinha nada a ver com o regime militar e que foi injustiçado nos crimes dos quais é acusado.

Essa matéria de 6 páginas foi publicada faz umas 2 semanas e fala sobre outras coisas sobre o Maluf.

Sinto-me enojado e revoltado com o tom dado a matéria pela revista. Como disse um amigo meu, foi uma matéria criada para "levantar a bola" do entrevistado que está entrando em ritmo de campanha eleitoral, visto que pretende se candidatar à prefeitura de São Paulo.

Os fatos citados por ele em momento algum foram questionados. Ele fala que foi "usado" pelo regime militar, que previu o futuro em negociatas e que este seria o motivo de sua riqueza, diz ainda que a sua prisão e de seu filho ocorreu apenas para humilhá-lo, que não haveria justificativa para serem presos.

A imprensa deve, com toda certeza, informar e transmitir os fatos com toda a lisura e transparência. Mas isso não quer dizer que não deva questionar e contextualizar a informação que recebe ou que consegue.

No caso da matéria aqui por mim citada, me parece mais uma troca de favores, ou rabo preso quem sabe. Além da ausência de questionamentos, percebe-se uma ligeira admiração ou concordância com as palavras do personagem central da matéria. Isso sem contar as poses para foto batidas "naturalmente" no seu humilde lar.

Meios de comunicação que possuem ligações no mínimo suspeitas com políticos ou instituições políticas e que, por isso, possuem interferências nas informações divulgadas, não devem ser levados a sério. Ainda mais quando tentam dar moral para alguém do naipe do senhor referido neste post.

Até nem vou falar mais sobre isso, já dei muita moral para ele.

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Get up, Stand up

É impressionante a capacidade de acomodação de algumas pessoas. Não me refiro apenas à um ou outro aspecto da vida, mas para tudo na vida, principalmente o convívio social.

Ás vezes parece-me que muitas pessoas acham que o que vivemos hoje é fruto apenas do presente, que o mundo em que vivemos se apresenta de tal forma devido às nossas ações de agora.
E o pior é que ainda acham isso normal, que a vida é assim mesmo.

Eu não consigo achar normal que para o sucesso de alguns a maioria tem que sempre ser excluída. A história já nos mostra a distorção do mundo em que vivemos. Ela conta a versão dos vencedores dos fatos, utilizando um forte instrumento de persuasão (a educação) para nos convencer da sua verdade e que assim foram as coisas e assim elas devem permanecer.

Não devemos pensar que o que ocorreu no passado não nos atinge, afinal, "eu nem estava vivo". O que ocorreu no passado nos atinge diretamente sim, somos fruto da história. Somos o resultado de muita manipulação, exploração, preconceitos e desigualdade que dividem a nossa sociedade em opressores e oprimidos.

A culpa dessa desigualdade contínua foi nossa, é nossa e continuará sendo nossa enquanto ficarmos de braços cruzados.

Não se acomode, lute pelos seus direitos e pelo direitos dos outros também!!


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Até Quando?!



Atualmente, o mundo do trabalho apresenta diversas facetas e símbolos, todos voltados para a lucratividade instantânea e o custo cada vez mais reduzido.

Para isso, senhores empresários utilizam de um exército que está de prontidão sempre que necessitam. Quando não precisam mais, são dispensados. Quando algum participante desse exército está insatisfeito, não há mistério, ocorre substituição imediata por... outro participante do exército.

Esse exército é a imensa força de trabalho disponível no Brasil. Aliás, no Brasil, na Índia, na Argentina, na África do Sul, no México, etc. Essa vasta gama de trabalhadores, desempregados e informalizados, constitui o motor da geração de renda da elite, detentores dos meios de produção e do capital.

Estão sempre à disposição para serem utilizados para aumentar o lucro. E sempre alertas, pois a qualquer momento sabem que não serão mais úteis, devido à medidas de "contenção de despesas" ou, sejamos mais claros, para que seus digníssimos patrões não tenham reduzidas a suas taxas de lucro e mantenham o seu padrão "sofrível" de vida.

Para manter seu emprego, por mais miserável que seja, esses trabalhadores se sujeitam a condições de trabalho nas quais estão ausentes qualquer preocupação social ou com o direitos humanos.

Muitos recebem seus honorários por horas trabalhadas, de 1,50 a 3,70 por hora, por exemplo, como ocorre em muitas das indústrias calçadistas no Vale dos Sinos (RS). Esses trabalhadores se vêem frente à uma difícil escolha: trabalhar mais e mais horas para receber mais (e viver menos)? Ou seguir seus estudos para poder ter outras opções profissionais, visto que muitos não conseguem manter o ritmo de estudo escolar porque precisam, justamente, conseguir um emprego para se sustentar a si mesmo e sua família?

A maioria opta por trabalhar, trabalhar e trabalhar.

Viver?
Quem sabe no dia em que seus patrões estiverem, enfim, satisfeitos com o lucro gerado por aquelas mãos que moram em habitações precárias, por aquelas mãos que não possuem tempo pra almoçar decentemente, muito menos tempo para a família ou amigos e menos ainda para o lazer.

Apesar de que no pensamento brasileiro prevalece a cultura de que para ser digno a pessoa deve conseguir um"serviço", um trabalho, um emprego, penso eu que todo trabalho (ou quase todo), na forma como se apresenta hoje, é escravizador.

Você trabalha para viver ou vive para trabalhar?
Seja qual for a resposta, devemos começar a pensar que há alguma coisa errada, não acham?!


Imagem retirada do site da SINDJUF-PA/AP
(Título: Até Quando - Gabriel, o Pensador)


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