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Imperdível: a Veja, por Luís Nassif

Que tal elucidar a grandiosa teia de más-intenções, interesses e manipulações que cercam aquela que é (por enquanto) a maior revista do Brasil!?

É o que está fazendo o Jornalista Luís Nassif em seu excelente blog. Ao que tudo indica, já está dando resultado: será processado pela revista.

Mas vamos à luta! O conteúdo é formidável e é uma oportunidade rara para se conhecer as entranhas deste animal raivoso chamado Veja.

Clique aqui e boa leitura!

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O tempo passa, o tempo voa…

... e não, não é a poupança Bamerindus que continua numa boa. É o governo (?) do Rio Grande do Sul que continua tranqüilo e sereno, sem ser amolado pela imprensa.

A última grande sacada do "Novo Jeito de Governar" é fechar escolas e/ou acabar com turmas, num processo chamado 'enturmação', para conter custos e não precisar efetivar os professores devidamente aprovados em concurso público.

Segundo um comentarista político-econômico (cujo nome começa com "L" e termina com "asier" e não tem nada no meio; dispenso o sobrenome. É velho conhecido) de uma empresa graúda de comunicação do sul (aquela das três letrinhas), "a atitude é corajosa e louvável. Agora é esperar para ver se vai dar resultado."

Já foi dito trocentas milhões de vezes que a educação é um dos pilares (eu diria o principal) do desenvolvimento (seja qual for o conceito de desenvolvimento, inclusive aquele que hoje impera: desenvolvimento = capacidade de consumo = quantidade de bens que se pode comprar) social. Mas, ao que tudo indica, teremos de esperar mais um pouco pelo tal desenvolvimento (seja qual for), porque agora vamos ver se a medida do governo (?) estadual vai dar certo.

E como os efeitos dos mandos e desmandos dos governos (?) na educação levam um tempo considerável para se fazer perceber na e pela sociedade, é provável que o estado (nós o povo, porque eles, a elite econômica e política não se "enturma" por aí) esteja embarcando numa canoa furada e remendada com Ping Pong.

Enfim, somos todos cobaias; somos ratos! Seja professor ou aluno! Não sei qual ditado se enquadraria melhor em tal situação: o campeiro "preteou o olho do gateado" ou o murphyniano "nada é tão ruim que não possa ser piorado"!?

A continuar assim, o que será daquele estado que já foi modelo para o Brasil daqui há 20 ou 30 anos? Um exemplo de como a incompetência de governos (?) e a ganância dos empresários é capaz de jogar a história de lutas e conquista de um povo no lixo por poder?

Bom, mas quem elegeu este governo (?) deve estar satisfeito. Só espero que não falte transporte escolar (como aconteceu em 2007) para os "enturmados" e "reescolados"... inclusive para os filhos dos devotos da ave de bico longo.

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De onde mesmo vem o perigo?

Quem não lembra do alarmismo (...) produzido pela nossa gloriosa imperatriz quando o presidente venezuelano, legitimamente eleito e reeleito pela maioria (e ainda vencedor de um plebiscito que poderia tirar-lhe da presidência), resolveu comprar armamento russo. Eram milhares de fuzil Kalashnikov AK-47, reconhecidamente um dos mais versáteis e de grande disponibilidade operacional do mundo, acompanhados da devida provisão em munição.

Mas a compra que mais chamou a atenção foi a dos super-caças Sukhoi SU-30. Um dos melhores que se pode comprar. Grande alcance, grande capacidade de manobra, grande capacidade de ataque em combate visual ou BVR (fora do alcance visual), grande capacidade de armamento, entre outras qualidades. Sem dúvidas, uma escolha muito melhor que algum concorrente ocidental (os EUA, por exemplo, ao venderem caças para países que não fazem parte do "eixo-do-bem" - Reino Unido, Israel e Japão - não repassa o armamento adquirido com a aeronave. Este fica em território norte-americano e só é liberado em caso de conflito; já os russos e europeus vendem e entregam tudo...).

Nossa onipresente e onipotente mídia foi maestra em alertar os brasileiros sobre o perigoso vizinho. Seríamos invadidos! Era questão de tempo! E o Lula, para variar, não fazia nada!

Mas, nem uma palavra sobre o que levou Hugo Chávez a investir nestas aeronaves: uma das maiores reservas de petróleo do mundo, na bacia do rio Orinoco. Por que? Ora, meus amigos, qual país do continente americano que tem um histórico invejável em invasões atrás de seja-lá-o-que-for (especialmente se for petróleo)? Não vou mencionar conflitos recentes, como o Afeganistão ou o Iraque.

Vou, isso sim, mencionar o "sumiço" de dados secretos da Petrobrás. Curiosamente, a empresa que fazia o transporte dos equipamentos da empresa brasileira era da terra do Tio Sam... e o contêiner foi violado e dados secretos sumiram. Ainda vão dar um jeito de pôr a culpa no "sapo barbudo" e criar mais uma crise! Porque nossa mídia não admite que ela vive uma crise!? Aliás, uma não, várias: de falta de quase tudo, menos vergonha na cara!

Não é uma p... coincidência: tão logo a Petrobrás descobre as maiores reservas de gás e petróleo da história do Brasil, os dados da empresa sobre tais reservas somem pelas mãos de uma empresa dos Estados Unidos!? Será obra da CIA, ou algum funcionário que se "rendeu" aos encantos das verdinhas?

De onde mesmo vem o perigo?

Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay.

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A comédia da vida, na privada

É tão cômico quanto trágico o que tem acontecido em nosso país de uns tempos para cá. De um lado, um governo que não sabe direito o que quer, para onde vai e como vai, mas vai; do outro, uma oposição, encabeçada por uma mídia sem escrúpulos e por partidos conservadores ávidos por retomar o "seu" trono. E no meio disso tudo o povo, aquele mesmo que sempre paga o pato (inclusive o do Milan, quer dizer, do Berlusconi), o mais desigual dentre "os iguais" (excelente texto do cidadão postado abaixo!) da nossa democracia.

E que democracia! Democracia onde o voto não é um direito, é uma obrigação! Democracia onde todos são livres para ir e vir (quem tem dinheiro para pagar pedágio, ônibus ou avião vai e volta sempre, quem não tem, canta aquela musiquinha do Sílvio, o Santos: "não sei se vou ou se fico, não sei se fico ou se vou..."). Democracia onde todos são livres para escolher o seu futuro, mas só os "mais iguais" podem optar entre ser médico, engenheiro ou advogado (doutô, como se diz por aí); aos "menos iguais" existem as licenciaturas...

Democracia que impõe o vestibular para quem tem sorte e oportunidade de chegar até esta porteira e que, refuta, grita, xinga, esperneia, sapateia e regurgita todo o seu ódio e desprezo por aqueles que buscam sua chance através de um outro mecanismo, mesmo que sejam por cotas de qualquer natureza (afinal de contas, processo de seleção é também processo de exclusão: quem se enquadra no critério está dentro, caso contrário cai fora. Sendo assim, a aberração é o vestibular, não as cotas!).

Democracia onde todos os grandes jornais (impressos e falados) e grande maioria das revistas têm a mesma versão para todos os fatos (aliás, jamais ouviremos alguém dizer "esta é a nossa versão sobre tal fato", mas sim "essa é a verdade, pois somos uma empresa séria, ética e responsável, pautada pela tradição, moral e bons costumes...").

Democracia que permite às tais empresas criar uma crise de saúde pública e passar imune por ela, não responder às responsabilidades dos seus atos. Democracia que transforma R$ 8,30 de uma tapioca em CPMI, porque o investigado é o governo federal, mas que não menciona gastos semelhantes em cachaça e doces de um governo estadual. Ou melhor, é capaz de estabelecer diferenças entre os dois casos (e depois dizem que o Lula é cachaceiro!)!

Democracia que financia dois empresários com dinheiro público para "comprar" uma super-empresa de telecomunicações para depois transferi-la ao maior criminoso financeiro do Brasil (e um dos maiores do mundo), limpando sua cara aqui e nos Estados Unidos, mas que é capaz de prender um "cidadão comum" por crime ambiental ao tirar um pedaço de casca de uma árvore para fazer à mulher doente.

Democracia que faz com que salário mínimo seja apenas uma fração do salário que realmente deveria ser, que não cessa de espoliar aposentados e pensionistas com reposições que sequer cobrem os índices de inflação, mas que dão aos ex-presidentes o direito de receber pensão vitalícia e ainda manter oito funcionários públicos para sua segurança e assessoria.

E isso é só um demonstrativo do nosso cotidiano. Todo dia somos esmagados por esse rolo compressor chamado "mercado", que parece uma ser uma divindade suprema, mas que no fundo é comandado por meia dúzia de abastados que têm seus fiéis escudeiros em todos os cantos para garantir que tudo continue como está. Inclusive a submissão destes escudeiros! Não é ridículo isso!?

Não por acaso, ouvimos freqüentemente a seguinte frase: "rir é o melhor remédio". Não duvido, mas quem está receitando e para quem é indicado tal tratamento?

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Pedido de desculpas

Venho, humildemente, por meio deste texto, pedir desculpas aos visitantes deste blog ainda juvenil.

Acontece que ontem acusei, irresponsavelmente, membros do governo de São Paulo de pagar duas tapiocas com o cartão corporativo do governo estadual.

Estava enganado, confesso, não teve tapioca (pelo menos não ainda). Mas o que é que teve então?

Teve cocada? Teve sim senhor! E não só isso, teve muito mais... confira aqui!

Mas vejamos pelo lado positivo. Nossos administradores progressistas conseguem vislumbrar nichos de mercado que o povo, imbecilizado, não vê. Então, saudemos o progresso de nosso país!

Vejo em tudo isso um problema gravíssimo. Questão de saúde pública! Nunca provei tapioca, não sei se é doce, salgada ou se é como a beterraba: tem aparência de batata, cor de morango e sabor de milho... mas sei que a cocada é doce. Doce em excesso faz mal! Pode dar diabetes, segundo o conhecimento popular! E depois, o SUS que se vire... e, se bobear, o cidadão ainda aparece na fila de um posto de saúde no Jornal Nacional, como exemplo do "caosdasaúdepública" (assim mesmo, tudo junto). E, para quem não sabe, as "Organizações Globo" é proprietária da Golden Cross... Cuidado, qualquer coincidência pode não ser mera semelhança!

Ah, e sobre as tapiocas e cocadas da vida, também paira gasolina, muita gasolina. Clique aqui e olhe que maravilha! Acho que usaram a gasolina na produção de tapiocas e cocadas...

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Revolução verde

Maior produtor de soja do mundo;

Líder mundial no desenvolvimento de combustíveis alternativos;

Segundo maior produtor de grãos do mundo;

Um dos maiores produtores de fibra de celulose do planeta;

A maior biodiversidade do planeta;

E, agora, o maior produtor de fécula de mandioca do mundo!

Essa é imperdível: no primeiro ano do governo José Serra em São Paulo, o tal cartão corporativo somou gastos de R$ 108.000.000,00 - clique aqui e confira.

Aposto uma vaca-atolada (prato típico mineiro que além do bovino leva mandioca, no bom sentido claro) que compraram DUAS tapiocas em sampa...

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Brasil, meu Brasil brasileiro…

Já desponta no horizonte a CPI do cartão corporativo (ou da tapioca, como prefere chamar Luís Nassif). Sintamos o drama da situação:

1 - a tapioca da CPI saiu por R$ 8,30;

2 - os Jogos Panamericanos saíram pela bagatela de R$ 3.500.000.000,00;

3 - no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, mais de 9 bilhões de toneladas de minério de suas reservas literalmente sumiram do edital licitatório;

4 - Brasil Telecom e Oi estão caminhando para uma fusão completamente irregular, burlando todas as regras do setor, impingindo prejuízos aos fundos de pensão que administram as duas empresas, em benefício aos empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, que "comprarão" a nova empresa com dinheiro do BNDES (sem puxar um tostão do próprio bolso);

5 - se tal fusão ocorrer, quem se livra de tudo e mais um pouco é Daniel Dantas (sócio minoritário na Oi), que terá seu nome polido na corte de Nova Iorque e aqui também. O rapazinho é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva, entre outras coisas, mas a nossa gloriosa mídia não toca no nome dele. Por que será?

Realmente, a tapioca é o maior caso de mau uso do dinheiro público da história do Brasil. Nosso país merece a CPI da tapioca! O dinheiro do "Pã" do Rio, ou o minério da Vale, ou a nebulosidade que cerca Daniel Dantas e os seus atos não são tão importantes assim. Como podemos perceber, ainda somos um país agroexportador, inclusive de derivados de mandioca. E a nossa mídia é grande compradora, afinal de contas, é tão progressista quanto a "sociedade" por quem ela fala.

Já que é assim, tapioca neles!

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Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!

Estive lendo os comentários feitos ao texto que escrevi com um pequeno demonstrativo comparativo sobre o comportamento da imprensa estadunidense e brasileira e um deles me chamou a atenção. Segue o trecho da postagem do Walmor:

"Acho que a liberdade de expressão aqui no Brasil não é tão afetada, pois apesar de existir esse monopólio da informação que é tão notório nos dias de hoje ainda podemos ter a nossa voz, embora pequena, através de blogs e outros veículos...."

Gostaria de divagar um pouco sobre a tal "liberdade de expressão". O que seria isso? Qual seria sua finalidade? À quem atenderia?

Estas são algumas perguntas que dificilmente serão debatidas nos meios de comunicação de massa, especialmente aqueles que utilizam concessões públicas - rádio e televisão. Respondendo ao Walmor, creio que a liberdade de expressão no Brasil é como um cachorro de coleira solto na rua: parece livre, mas tem dono. Será que teríamos liberdade para discutir este assunto num grande veículo de comunicação como o fazemos "escondidos" na internet? Já imaginou uma carta publicada na Veja ou no jornal Zero Hora questionando a liberdade de expressão nos termos que nos são apresentados hoje? Impensável, para os donos da mídia!

Note bem que essa liberdade de expressão é a liberdade que tais empresas se permitem para falar o que quiserem e como quiserem, sem dar o devido direito de resposta e sem respeitar o contraditório. Falam em nome do povo, mas não ouvem o povo. Mostram a "realidade" através de novelas medíocres para quem vive a verdadeira realidade diariamente. Não são capazes, sequer, de assumir o seu ponto de vista, porque se o fizerem estarão mostrando quem são, o que foram e o que fizeram com este país e com as pessoas daqui. E o pior, o que pretendem para o futuro.

A verdadeira liberdade de imprensa, como foi concebida, deveria servir à pluralidade dos discursos. Deveria servir à direita e à esquerda; aos crentes e aos ateus; aos destros e aos canhotos; aos negros e aos brancos, sem esquecer a infinidade de particularidades existentes entre os extremos citados. E isso é especialmente preocupante quando falamos de concessões públicas. Ora, os donos (e sócios) destas empresas estão usando um espaço de todos (cujo dono é o povo, que lhe concede o direito de uso do espaço por período determinado através do governo eleito democraticamente, seu legítimo e único representante legal) para falar em nome de uma minoria que não tem o menor respeito e consideração pela maioria de nossos irmãos brasileiros. E fazem isso dissimuladamente, como se estivessem fazendo o que fazem pelo bem da grande maioria!

Este assunto não termina aqui.

Abraço a todos!

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“Suspeitei desde o princípio!”

Há alguns dias escrevi sobre a tal "pesquisa" que indicava a desconfiança dos brasileiros no governo e a confiança na mídia. Eis que agora apareceu a realidade por trás da tal pesquisa!

O conteúdo é do site Observatório de Imprensa. Como diria um super-herói mexicano, "sigam-me os bons!"

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