Será Que é Isso Que Eu Necessito?

Você faz o que quer? Ou melhor, você acredita que realmente faz o que quer?
Faz um tempo que tenho divagado sobre essas coisas, sobre a nossa liberdade, nossa real liberdade. Será que somos livres nas nossas escolhas e atitudes?
O chamado “livre arbítrio” do ser humano torna-se cada vez mais fictício, ao menos na minha concepção. Quando afirmamos que fazemos o que queremos estamos ignorando que nossas escolhas estão carregadas de valores e sentimentos herdados através das relações sociais.
Sofremos influências de familiares, de instituições de ensino, de grupos religiosos, de amigos, dos meios de comunicação e de mais um caminhão lotado de elementos influenciáveis na nossa vida.
A influência de cada um desses elementos varia conforme a importância que damos a eles nas nossas vidas. Digo isso porque, muitas vezes em nossas vidas, tomamos decisões que na verdade não queríamos ter tomado, mas que optamos por essas por necessidade ou comodidade.
Isso vai desde a nossa relação com o consumo, quando somos “orientados” a possuir qualquer coisa que seja, cria-se a necessidade para que não possamos mais viver sem satisfazê-la.
Passa também por filosofias de vida, quando não elaboramos idéias próprias, não realizamos crítica nenhuma (crítica no sentido de possuir posicionamento pelo que quer que seja), apenas nos deixamos influenciar pelas idéias alheias, por determinados status impostos ou pré-estabelecidos, evitando pensar se é realmente nisso que acreditamos e se é isso que estamos com vontade fazer, dizer, agir, etc, deixando apenas a onda nos levar.
Esse comodismo pode chegar também nas mais íntimas relações humanas, tanto de amizade quanto de relacionamentos amorosos. Evita-se falar o que pensa para não correr o risco de enfraquecer uma “amizade” ou um relacionamento, sendo que a sinceridade só demonstra a verdade dos atos e pensamentos e, logo, a transparência da relação, independente do tipo.

Pergunte-se sempre se você faz o que quer, se você faz o que acredita ser certo, o que acredita ser justo, o que acredita ser verdadeiro.

Tente cortar aos poucos as invisíveis cordas de marionetes existentes em todos nós. Desde já aviso-lhes que é difícil e… ops… estão puxando as minhas cordas!! Fui!!

(Título: Será que é isso que eu necessitoTitãs)

Imagem: www.overmundo.com.br

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