Emerson Leão afirma não se importar em comandar o Santos na fase de política “pés no chão” e usa o discurso de contenção de gastos para traçar um comparativo com o “milionário” Palmeiras, adversário deste domingo, às 16 horas, na Baixada.
“Com respeito ao ‘Verde’, eles estão com grana para fazer o que quiser. Estão formando um grande time. E eu estou pegando um time para o futuro, tenho prazer em trabalhar dessa forma. Tudo isso ocorreu por circunstâncias que todos vocês sabem”, declarou Leão.
O Palmeiras acertou parceria com a Traffic, que injetou cerca de R$ 40 milhões para investir em reforços. Somente para adquirir o meia Diego Souza, ex-Benfica, a equipe do Parque Antarctica pagou R$ 10 milhões.
Desde seu retorno à Vila Belmiro, Leão procura aplicar tudo ao inverso do antecessor. Faz questão em não deixar perguntas sem respostas, findando com o bordão “assunto interno”, cutucou a “coqueluche” de Luxemburgo, o Cepraf, e não mede esforços em apontar eventuais culpados pelos problemas de caixa no Santos.
Questionado sobre Vanderlei Luxemburgo, o técnico santista deixou claro seu descontentamento e minimizou o rótulo de treinadores “tops” no país.
“São duas pessoas que não se agradam, mas que existem dentro de uma mesma profissão. Não existem treinadores tops. Existem treinadores de bons resultados. O meu amigo Muricy é um deles. O técnico da Portuguesa é um grande treinador e poucos falam. Talvez seja porque é gordinho, baixinho e de pernas tortas”, disse.
Sem dinheiro em caixa, o Santos estuda fazer uma troca com o São Paulo, colocando Kleber à disposição e pegando em troca Júnior, Souza e Hugo,mais uma quantia em dinheiro.